Cinco motivos que provam que a Copa FMF é um torneio obscuro

Lucas Perrone

Lucas Perrone

Caso o Cuiabá vença a Copa Verde o União pode ficar com vaga na Copa do Brasil

Cinco motivos que provam que a Copa FMF é um torneio obscuro

Jogos obscuros, com times obscuros, essa pode ser uma das definições da edição deste ano da Copa Federação de Futebol, competição que não está atraindo torcedores e também não está motivando os clubes.

Para provar que a Copa FMF virou uma competição desinteressante, o Primeira Hora apresentou cinco provas que tornam a disputa deste ano da copinha uma disputa obscura.

Jogos em Cts

Jogo entre Cuiabá e Operário realizado no CT do clube da capital

Na edição deste ano, devido principalmente as limitações de uso da Arena Pantanal, principal e único estádio, disponível da capital, os clubes de Cuiabá e Várzea Grande resolveram mandar alguns jogos em Centro de Treinamentos (CTs) e com isso muitos jogos foram feitos com portões fechados e sem presença do torcedor.

Jogos em horários fora do convencional

Devido a uma série de fatores, que vão deste o clima seco ou a falta de condições para receber jogos noturnos em algumas praças esportivas, este ano foi possível a realização de jogos em horários que não são comum no futebol como jogos, por exemplo, às 8h30 da manhã.

Público abaixo da média

jogo entre Mixto e Cuiabá com Arena vazia

O torcedor também, pelo menos nesta primeira fase, não demonstrou aquela motivação, muito pelo contrário, os jogos em estádios com portões abertos tiveram públicos baixíssimos. Para se ter um exemplo, o jogo entre Operário e o Araguaia, realizado na Arena Pantanal, teve um público de 16 torcedores, isso mesmo 16 pessoas pegaram o ingresso para ver esse jogo.

O União que tradicionalmente leva milhares de torcedores não conseguia levar um público nem perto do passado. O jogo contra o Luverdense, por exemplo, levou 92 pessoas ao Luthero.

Competição com estádios com problemas

Arena Pantanal teve limitações de jogos por causa do gramado Foto: Divulgação

As duas principais praças esportivas de Mato Grosso , o estádio Luthero Lopes e a Arena Pantanal, tiveram problemas para a realização de jogos. A Arena limitou o uso para clubes da capital, em razão da disputa da Série B, pelo Cuiabá e o Luthero esteve com problemas de iluminação e emissão de laudos.

Prejuízos aos clubes

Sem público e sem estádio, muitos clubes tiveram prejuízos nos jogos da competição. Apenas para se ter uma ideia da situação,  o jogo realizado entre União e Luverdense, no estádio Luthero Lopes, gerou um prejuízo R$2,641,44. O alívio, pelo menos ao campeão da competição, é a garantia de vaga na edição do ano que vem da Copa do Brasil, o que garante ao clube ao menos R$ 500 mil.

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