China promete limitar suas emissões de CO2 até 2030

Redação PH

Redação PH

consumo das festas de final de ano aumentam a produção de resíduos na capital

China promete limitar suas emissões de CO2 até 2030

A China confirmou nesta terça-feira seu compromisso de limitar as emissões de CO2 até 2030 como contribuição para a Conferência Mundial sobre o Clima, que ocorrerá em Paris, em dezembro.

Pequim, a capital da China, também pretende "levar a porcentagem de energia não fóssil no consumo energético primário a 20%". Além disso, o gigante asiático deseja "aumentar sua reserva florestal em 4,5 bilhões de metros cúbicos em relação a 2005", de acordo com delegação chinesa em Paris.

O anúncio desta terça-feira se encaixa com os objetivos já manifestados por Pequim, em novembro de 2014, em uma declaração comum com os Estados Unidos. Na ocasião, as autoridades chinesas foram criticadas pela imprecisão do termo "em torno de 2030" em referência ao pico de emissões.

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, transmitiu ao presidente François Hollande sua vontade de chegar a "um acordo global, equilibrado e ambicioso" de redução de emissões de gases de efeito estufa em dezembro.

Brasil pretende reflorestar 12 milhões de hectares de florestas até 2030

O Brasil e os Estados Unidos fecharam um acordo bilateral nas áreas de comércio, educação, tecnologia e meio-ambiente nesta terça-feira. O governo brasileiro se comprometeu a acabar com o desmatamento ilegal de florestas e restaurar 12 milhões de hectares de florestas até 2030.

Os países pretendem atingir a meta de 20% de participação de fontes renováveis em suas matrizes energéticas. O acordo foi fechado na visita da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos.

A Declaração Conjunta Brasil-Estados Unidos sobre Mudança do Clima afirma que o governo brasileiro implementará políticas para eliminação do desmatamento ilegal, em conjunto com o aumento ambicioso de estoques de carbono por meio de reflorestamento e da restauração florestal.

Os presidentes afirmam, no comunicado, que reconhecem a necessidade de acelerar o emprego de energia renovável para ajudar a mover as economias e propõem a adoção de “ações ambiciosas”. Os dois países pretendem atingir, individualmente 20% de participação de fontes renováveis, além da geração hidráulica, em suas respectivas matrizes elétricas, até 2030.

Dilma e Obama expressaram compromisso de trabalhar para superar potenciais obstáculos a um acordo na Conferência de Paris sobre Mudança do Clima no final deste ano, na França. Os presidentes afirmaram no comunicado que buscam um acordo ambicioso, refletindo o princípio das responsabilidades comuns, mas diferenciadas por causa das circunstâncias de cada país.

Os presidentes lançaram uma Iniciativa Conjunta sobre Mudança do Clima, que será implementada por meio de um novo grupo de trabalho. O objetivo é ampliar a cooperação bilateral em questões relacionadas ao uso da terra e da energia limpa, bem como diálogos políticos sobre a questão climática nacional e internacional.

Também foi acertada a promoção de ações sobre o uso sustentável da terra. A declaração conjunta afirma que os dois países querem promover ações em florestas, na agricultura e no uso da terra, também contribuir para mitigar a mudança do clima, assim como estimular o crescimento econômico.

+ Acessados

Veja Também