Chevrolet deve vender nova geração do Malibu a partir de 2017

Redação PH

Redação PH

ford focus rs é eleito carro do ano 2017 e conquista prêmio de melhor motor nos eua

Chevrolet deve vender nova geração do Malibu a partir de 2017

Antes da abertura do Salão de Detroit, a GM apresentou a um grupo de jornalistas e representantes de concessionários brasileiros a décima geração do Chevrolet Malibu, sedã médio no mercado americano e grande para os brasileiros.
Mais do que a possibilidade de andar em um veículo tipicamente americano, o test-drive é a possibilidade de ter o primeiro contato com um veículo que deve ser vendido no Brasil em um médio intervalo de tempo.
De acordo com Marcos Munhoz, vice-presidente da GM do Brasil, o Malibu não será oferecido antes de 2017 no Brasil. “Com o dólar custando R$ 4, é inviável levar para o Brasil. Vamos esperar o melhor momento”, afirmou o executivo.
Porém, o modelo terá unidades importadas para o processo de homologação ainda em 2016. Isso significa que, com o carro pronto para ser vendido, basta o câmbio ficar um pouco mais favorável para que o sedã desembarque oficialmente no Brasil. Se isso acontecer, o Salão de São Paulo, no fim do ano, deve ser o cenário de apresentação do modelo para o público brasileiro.
Chevrolet Malibu 2016 (Foto: André Paixão/G1)
Turbo e híbrido
No mercado americano, o Malibu é considerado um sedã médio, e por isso, tem versões despojadas, com direito a bancos de tecido e calotas. Para o Brasil, no entanto, as configurações escolhidas devem ser mais completas – as mais cotadas são a LTZ e a Premier.
Ainda sobre o carro dos Estados Unidos, ele é oferecido com motorizações 1.5 turbo de 160 cavalos, 2.0 turbo, de 250 cv e híbrida, com potência combinada de 182 cv. Para o Brasil, as opções escolhidas devem ser as duas últimas. A transmissão é automática de 8 marchas.
Sobre o preço, uma nova comparação com os país do Tio Sam. Ele parte de US$ 22,5 mil na versão L com motor 1.5. As versões que interessam, porém, partem da casa dos US$ 30 mil.
Considerando o dólar a R$ 4, além dos impostos de importação e demais tributos, de acordo com Munhoz, o preço ficaria próximos aos R$ 200 mil, o que, perto de Ford Fusion, Honda Accord e Volkswagen Passat seria inviável.
Porém, da mesma forma que a concorrência enfrenta o câmbio desfavorável (o Fusion não paga imposto de importação, por ser mexicano), o Malibu deveria ter tabela semelhante à de Passat (parte de R$ 144, 5 mil) e Accord (R$ 156,3 mil).
Interior do Chevrolet Malibu (Foto: André Paixão/G1)
Importância estratégica
Sem um representante entre os sedãs grandes desde que a geração retrasada saiu de linha, a GM precisa de um modelo na categoria, e não pode se dar do luxo de ver concorrentes como Ford e Volkwagen emplacando modelos.
Mesmo que não represente um grande volume em vendas, ter na concessionária um comprador disposto a pagar mais de R$ 150 mil em um carro é importante. Por isso, o Malibu da décima geração deve ser trazido.
Além de um desenho bem mais harmônico do que aquele que era vendido no Brasil, a nova geração também é um grande avanço em novas tecnologias, como o MyLink com espelhamento de smartphones, 10 airbags de série e itens opcionais como controle de cruzeiro ativo, assistente de mudança de faixa e alerta de colisão com freio autônomo em baixas velocidades.

+ Acessados

Veja Também