Chapada dos Guimarães reúne casos de óvnis e fenômenos inexplicados

Redação PH

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Chapada dos Guimarães reúne casos de óvnis e fenômenos inexplicados

Quando o assunto é casos misteriosos e fênomenos inexplicados, Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, é lembrada como um local onde a presença de visitantes espaciais é frequente. De acordo com a Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (Ampup), o município apresenta uma das maiores incidências de acontecimentos ufológicos registrados no estado. São inúmeras fotos, vídeos e relatos de pessoas que dizem ter visto Objetos Voadores Não Identificados (Ovnis).
É o caso do fotógrafo e professor de física Geraldo David Santana Silva, 56 anos, que em 2010 registrou em fotos o que poderia ser identificado como uma nave extraterrestre. No dia 30 de outubro daquele ano, às 19h36, Geraldo estava fotografando a Igreja Santana do Santíssimo, na praça principal daquele município, com a lua minguante ao fundo. Ao ver as imagens capturadas da cena, ele reparou a presença de uma luz colorida no céu.
“Demorei um pouco a ver a estranheza nessas imagens. Antes eu preferia acreditar que eram reflexos de luzes, mas, de fato, no momento não havia nada que pudesse intervir desta maneira no capturamento da imagem”, disse Geraldo.
De acordo com a AMPUP, as fotos de Geraldo foram analisadas e provaram que as imagens não foram alteradas. Além disso, descartou-se a possibilidade das luzes serem reflexo de algum objeto, ou lampada próxima à câmera.
Em uma sequência de sete imagens, Geraldo fotografou uma luz avermelhada, em forma de uma tigela de cabeça para baixo. Além disso, o suposto disco voador apresenta um anel avermelhado, com menos luminosidade que o centro, em torno da parte mais brilhante. A luz aparece como se estivesse a quilômetros de distância e se movimenta no céu. “Nas três primeiras imagens, a luz aparece em cima do coqueiro da praça, e se movimenta pouco. Já na quarta imagem, ela aparece perto da lua”, explicou.
Segundo o fotógrafo, a intenção inicial era registrar apenas a Igreja Santana do Santíssimo, parte da Praça Dom Wunibaldo e a lua minguante no céu. Geraldo conta não ter estranhado as luzes no momento em que tirou a foto.
“Com a aparição dessa luz, guardei e esqueci das imagens. Ao mostrar para um casal de amigos meus que já tinham mais contato com a ufologia, eles me disseram que poderia ser um disco voador. Eles então levaram as fotos para estudo na AMPUP”, disse.
Geraldo diz que não pode dizer se acredita ou não na existência de extraterrestres. Segundo ele, por um lado, a teoria criada em torno das imagens que fotografou parecem lúdicas de mais, mas, por outro, não existem explicações melhores sobre o ocorrido. “Não sei se acredito ou desacredito, mas o fato é que o registro existe”, disse.
Provável disco voador teria sido visto no Complexo Turístico da Salgadeira (Foto: Divulgação/ AMPUP-MT)
Luzes na Salgadeira
Em maio de 2010, um provável disco voador teria sido visto um provável disco voador, no Complexo Turístico da Salgadeira, às margens da MT-251, em Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá. De acordo com o diretor da AMPUP e ufólogo, Ataíde Ferreira, um objeto voador não identificado foi visto por vários banhistas e registrado em fotos e vídeos.
Segundo Ataíde, o objeto extremamente brilhoso sobrevoava os paredões da região da Salgadeira. No vídeo, o objeto aparece estático, mas a AMPUP diz ter registrado relatos de pessoas que o viram se movimentando. Após brilhar por aproximadamente 20 minutos, o objeto sumiu.
“Nós fizemos diversos estudos nas imagens e fomos até o local para fazer observações. Existia a hipótese de que fosse o planeta Vênus, que é visto da terra como uma estrela muito brilhante, mas isso também foi descartado”, explicou Ataíde.
A família do apicultor Sidarta Espíndola, 38, é proprietária de um comércio nas proximidades dos paredões de Chapada dos Guimarães há gerações. Ele conta que sempre ouviu o relato de pessoas que diziam ter visto luzes inexplicáveis ou supostos disco voadores, mas só chegou a ver algo semelhante no ano passado.
Segundo Sidarta, em fevereiro de 2015, ele estava dirigindo, acompanhado da mulher e da filha, na MT-251, no trecho entre a Salgadeira e o mirante do Portão do Inverno, quando avistou a mesma luz brilhante, em cima dos paredões. Ele disse que dezenas de pessoas disseram ter visto a mesma imagem.
Como Sidarta e a família gerenciam uma trilha que dá acesso à superfície dos paredões, ele conta que achou que a luz fosse um pedido de socorro de alguém perdido na trilha. “Eu achei que poderia ser o farol de um carro. A luz era forte como o farol de um carro. Mas para chegar lá em cima não existe acesso para veículos”, relatou Sidarta.
O apicultor conta que parou de dirigir e estacionou o carro no acostamento da estrada para observar a luz brilhante. A luz teria flutuado no céu por aproximadamente sete minutos e depois sumiu. Todos no carro puderam ver aquele brilho e, depois que a luz se apagou, ficaram apreensivos.
Sidarta relata que, não pode fotografar a grande luz, mas, ao procurar por relatos semelhantes na internet, encontrou diversos registros do acontecimento. Na opinião dele, essa luz deve aparecer com frequência em cima dos paredões, especialmente nos períodos de seca. Mas, os motivos e a real origem dessa aparição, ele não soube explicar.
Outros relatos em Chapada
De acordo com a AMPUP, o que chama a atenção dos estudiosos da ufologia é a notória relação entre a ocorrência dos fenômenos em territórios montanhosos, ricos em minérios e cristais, como em Chapada dos Guimarães e na Serra do Roncador, em Canabrava do Norte, a 1.132 km de Cuiabá.
“Esses fatos coincidentes e recorrentes nos fazem pensar sobre a ligação de extraterrestres em nosso planeta com as regiões de belezas naturais”, explicou Ataíde.
A moradora de Chapada dos Guimarães, Vera Lúcia da Silva Rondon, concorda em partes com a teoria ufológica. Terapeuta holística, ela acha que os fatos que propiciam as supostas aparições extraterrestres vão além da altitude da região e da natureza intocada presente na cidade.
“Não é a matéria que atrai este tipo de fenômeno, é a frequência do lugar. A natureza de Chapada tem uma energia vibrante. Os espíritas acreditam que lá exista uma cidade etérica”, explicou.
Em 2002, ela disse que teve uma experiência nesse sentido. Ela acabado de se mudar para o Bairro Pôr do Sol, em Chapada dos Guimarães, onde ainda não havia instalação de energia. “Nós puxávamos um fio de luz da casa de uma vizinha, umas ruas acima, para ligar a geladeira e uma lâmpada na cozinha. Apesar de toda a instalação elétrica da casa estar pronta, não estava ligada ainda”, disse.
Numa noite, quando estava deitava na área da casa olhando para o céu, ela viu uma luz da cor azul royal. “Essa luz era diferente, ela brilhava muito, passou por cima da casa e desceu uns 200 metros de distância de onde eu estava”, contou. Somente Vera teria visto aquela luz. Ao contar para a filha, que estava no interior da casa, as duas decidiram fechar a casa e ir dormir.
Vera conta que, na madrugada daquela mesma noite, ela e a filha acordaram sentindo muito calor. “Não era um calor normal, estava quente e muito seco”, disse. Depois disso, as lâmpadas, que ainda não estavam conectadas à energia, começaram a acender e apagar.
“O barulho das luzes acendendo era muito alto e estranho. Elas acendiam e apagavam e não estavam nem acesas no interruptor. Como não tinhamos o que fazer, desligamos o padrão de luz da casa e fomos dormir”, relata Vera.

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