Cestas básicas e produtos de limpeza e de higiene têm valores inventariados pelo Procon de Rondonópolis

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Cestas básicas e produtos de limpeza e de higiene têm valores inventariados pelo Procon de Rondonópolis

Uma força-tarefa realizada pela equipe de fiscais da Coordenadoria de Defesa do Consumidor (Procon) de Rondonópolis deu início a um trabalho para catalogar as cifras praticadas em cestas básicas e itens de higiene e de limpeza na cidade.

Na primeira vistoria, que ocorreu no final de março, a equipe esteve em quatro supermercados para observar os valores dos produtos da cesta básica. Já a segunda verificação aconteceu nos dias 27 e 28 de maio, quando foram inspecionadas cinco lojas supermercadistas, e houve uma diversificação maior das mercadorias supervisionadas.

“Em março nos ativemos à cesta básica de alimentos. Mas, agora, decidimos fazer uma pesquisa mais ampla e adicionamos duas cestas básicas complementares, sendo uma referente a itens de limpeza e outra a artigos de higiene pessoal”, especifica a fiscal do Procon, Luzimar Leite, pontuando que foram checados produtos essenciais da cesta básica de acordo com a classificação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) acrescidos de outros que estão entre os mais consumidos no dia a dia.

Impulsionados pelo propósito de coibir a cobrança abusiva e, também, de fazer um apanhado da conduta dos estabelecimentos averiguados diante do cenário de coronavírus, os fiscais preveem uma série de visitas que devem se efetivar a cada mês para acompanhar a trajetória dos preços durante o período da epidemia mundial.

“Com esse acompanhamento, estamos fazendo um trabalho de conscientização sobre a importância de se manter preços acessíveis nesse momento de pandemia. Quando é preciso, realizamos a notificação do estabelecimento para que ele evite a elevação irregular com preços abusivos”, esclarece a fiscal.

Oferecer paradigmas para que o consumidor tenha noção dos valores que estão sendo praticados neste momento e, então, possa avaliar na hora da compra e decidir se deve levar o produto com o preço exposto na prateleira ou procurar outro estabelecimento e, assim, buscar economizar nos gastos é outro benefício da listagem. Além disso, a relação do Procon permite coibir possível aumento da margem de lucro aplicada pelas empresas sem justificativa plausível a partir do início da pandemia em decorrência do crescimento da demanda dos produtos.

Luzimar acentua que, nesta pesquisa, o Procon focou nas variedades de alimentos e mercadorias, sem se deter a marcas. “Nos restringimos ao produto com o intuito de fornecer ao cidadão uma relação que ele possa tomar como parâmetro balizador. Então, ao fazer suas compras no mercado que frequenta habitualmente, ele poderá comparar os valores cobrados com os constantes na tabela elaborada com base no trabalho da equipe de fiscais. Com essa fonte segura, o cidadão pode otimizar os recursos que possui preservando seu poder aquisitivo”, nota.

Para a fiscal, o consumidor funciona como um termômetro e, nos corredores dos supermercados, pode ativar seu radar para observar o custo de cada item. Se constatar que há uma grande diferença em relação aos valores da planilha organizada pela Coordenadoria do Consumidor, Luzimar recomenda que ele procure o órgão para denunciar. Ela ainda sugere que, a título de comprovação, se possível, tire uma foto.

“Estamos atendendo presencialmente, mas pedimos que o consumidor agende um horário para evitar aglomeração e preservar a saúde de todos”, orienta Luzimar. O Procon localiza-se na Rua Rio Branco 2.102, Jardim Guanabara e está aberto para atendimento ao público de segunda a sexta-feira, das 12h às 18 horas. Para entrar em contato basta discar para 3411-5295/5296/5297 ou utilizar o WhatsApp 98438-3666 durante a semana, das 8h às 18 horas. Há ainda o e.mail [email protected].

Confira, aqui, a planilha com a diferença entre o maior e o menor preço encontrado em cada produto em percentuais.

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