Centro Pop acolhe e auxilia pessoas em situação de rua

Centro Pop acolhe e auxilia pessoas em situação de rua
Diego Utida

Centro Pop acolhe e auxilia pessoas em situação de rua

Desde que abriu as portas em Rondonópolis, o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) tem contribuído na reinserção de pessoas na sociedade e também no retorno delas para as cidades de onde vieram e mantém algum contato familiar.

Somente no primeiro mês desse ano, a Prefeitura, por meio do Centro Pop, deu a oportunidade para 52 pessoas retornarem para suas cidades de origem, onde possuem algum parente próximo que possa dar um acolhimento.

Quando comparado com o número total de pessoas em situação de rua que deixaram Rondonópolis no ano passado, com o apoio do município, o número tem destaque visto que 97 pessoas usufruíram do benefício em 2018.

A coordenadora do Centro Pop, Cristiane dos Santos Ponce, explicou que para retornar para ‘casa’ a pessoa deve aceitar a viagem de volta e indicar alguém que possa servir de referência para o acolhimento dessas pessoas.

Ela comentou que no mês de janeiro a unidade também fez encaminhou uma pessoa idosa para sua cidade de origem onde vai poder ter uma vida mais tranquila e com cuidado de alguém da família.

O Centro Pop, mantido pela Secretaria do Promoção e Assistência Social do município, atende dezenas de pessoas todo mês e dispõe de estrutura física para que essas pessoas possam tomar banho e lavar alguma peça de roupa. É oferecido um kit de higienização composto de sabonete, barbeador descartável, creme dental, escova de dente, shampoo, desodorante, pente e, inclusive, preservativos.

Um momento de grande movimento na unidade é às 9 e as 15 horas quando é servido um lanche para essas pessoas se alimentarem e ter mais dignidade. Quem procura o apoio do Centro Pop também é encaminhado, após avaliação dos técnicos da unidade, para fazer consultas com especialistas em consultas pré-agendadas.

De acordo com o relatório de atendimento o maior número de pessoas atendidas em janeiro desse ano foram usuários de crack e outras drogas, 40, depois foram pessoas com transtorno mental, 38 e depois migrantes, 36.

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