CBM-MT intensifica as atividades para o combate aos incêndios florestais e à Covid-19

Reunião remota da Comissão de Segurança da AL com o comandante-geral da CBM-MT

CBM-MT intensifica as atividades para o combate aos incêndios florestais e à Covid-19

O coronel e comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBM-MT), Alessandro Borges, participou da 5° reunião extraordinária remota da Comissão de Segurança Pública e Comunitária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), na manhã desta terça-feira (11), na Casa de Leis. O encontro foi presidido pelo deputado estadual Delegado Claudinei (PSL) que obteve importantes informações sobre as ações e projetos da instituição.

O quadro de pessoal do CBM-MT é de 1.365 militares e, atualmente, a instituição realiza cerca de cem mil atendimentos por ano de todas as ordens, tendo presença efetiva em 22 municípios mato-grossenses com sete companhias regionais. “Atendemos 65% da população de Mato Grosso. Mas, todos os 141 municípios contam com trabalhos preventivos que, de certa maneira, com uns trabalhos de forma reativa, atendendo todas as demandas, assim que necessário”, salienta Alessandro.

Planejamento

Borges considerou importante essa reunião por informar a sociedade sobre o que ocorre na segurança pública de Mato Grosso. “Informar os trabalhos do Corpo de Bombeiros Militar que são feitos em cima de um planejamento estratégico, operacional e tático. Tenho certeza que foi proveitoso, pois muitas pessoas não sabem como nós trabalhamos, antes de ocorrer o sinistro. É um trabalho muito forte de planejamento e de estruturação para dar condições das nossas unidades atuarem na área emergencial”, explica o comandante-geral.

Ele destaca que a atuação dos integrantes da instituição é bastante forte com base no planejamento. “Este planejamento transpassa para qualquer comando. Não é do comandante, temos um planejamento a cada cinco e cinco anos. Todos participam, tem o conhecimento, dão as suas sugestões, dando um norte para que a instituição possa se consolidar cada vez mais”, pontua Borges.
Incêndios Florestais

Uma das pautas na reunião foi sobre os incêndios florestais que ocorrem em Mato Grosso. “Temos ciência que a realização de queimadas em áreas rurais é crime sob pena de prisão e pagamento de multa. Neste período de seca, infelizmente, o fogo se prolífera e pode chegar a ficar fora do controle os incêndios provocados pela ação antrópica”, posiciona Claudinei que é presidente da Comissão de Segurança Pública.

Alessandro explicou que é importante dar ênfase aos incêndios florestais já que desperta atenção no momento, em virtude do impacto ao meio ambiente, na saúde pública, por ser um período muito seco e com baixa umidade, o que gera um transtorno muito grande para a sociedade. Ele posiciona que os trabalhos de combate e enfrentamento das queimadas ocorrem todos os meses do ano.

“É um trabalho cíclico. Não é um trabalho que começa agora, em agosto e setembro. No início do ano é um trabalho forte de prevenção e preparação. Geralmente, verificamos os municípios que mais tiveram incêndios florestais e focos de calor. No período de chuva, geralmente de janeiro a maio, promovemos atividades preventivas com audiências públicas que, este ano, foi prejudicado com a pandemia da Covid-19”, salienta.

O comandante-geral acrescenta que existe toda uma preparação das atividades no período de combate e repressão às queimadas e, que no final do ano, é o momento de buscar a reparação dos danos e preparar para um planejamento estratégico para o ano seguinte. “É uma ação contínua realizada no Corpo de Bombeiros, não só com incêndios, como de outras ocorrências”, pontua.

Pandemia

Delegado Claudinei abordou sobre as queimadas que ocorrem em Rondonópolis (MT), principalmente nas aldeias indígenas. “O Corpo de Bombeiros chegou a atender umas três ocorrências e continua sendo um incêndio criminoso. Aqui na região do Pantanal de Mato Grosso, é a mesma coisa. E a saúde das pessoas que estão respirando este ar contaminado devido as queimadas aqui em nosso Estado. Basta a nossa preocupação com o novo coronavírus e, agora, ter este problema”, diz o parlamentar.

Mesmo com as atividades intensas nos incêndios florestais, Borges reconhece a atuação brilhante por parte dos militares. “Neste período, eles acumularam atividades com a pandemia, prevenção, desinfecção de ambientes, promoção de divulgação de informações sobre a Covid-19. O elogio que faço aos militares é o comprometimento. Todos trabalham com vontade e mostram o que é ser bombeiro militar, demonstram o juramento que fizeram ao entrar nesta profissão. Claro que serão compensados”, enaltece o coronel.

Em relação as queimadas no Pantanal mato-grossense, Borges explica que são 32 militares que ficam 24 horas por dez dias na região. “Eles ficam com muita vontade para proteger o meio ambiente, proteger a vida e o patrimônio daqueles que lá vivem, de modo geral. É um trabalho realmente diferenciado que os nossos militares realizam todo o ano, principalmente este período que acumulam várias atividades”, reconhece o comandante-geral.

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