Casos de zika, dengue e chikungunya têm queda significativa em 2017

Redação PH

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casos de zika, dengue e chikungunya têm queda significativa em 2017

Casos de zika, dengue e chikungunya têm queda significativa em 2017

O combate ao mosquitoAedes aegyptié uma das prioridades do Governo do Brasil para evitar a proliferação de doenças transmitidas pelo vetor, como dengue, zika e chikungunya. Nesse sentido, o Ministério da Saúde publicou, nesta terça-feira (28), o Mapa da Dengue. O documento reúne informações, sobre a infestação do Aedes, que podem ser usadas pelos gestores públicos em ações de controle do mosquito.

Balanço

Entre janeiro e novembro deste ano, as notificações de doenças transmitidas pelo Aedes tiveram queda na comparação com o mesmo período de 2016. Os casos de dengue diminuíram 83,7%, assim como os óbitos, que tiveram redução de 82,4%.

Já os registros de zika foram 92,1% menores e a taxa de incidência passoude 103,9 por 100 mil habitantes no ano passado para 8,2 por 100 mil habitantes em 2017.As notificações de chikungunya também seguiram essa tendência de queda e tiveram redução de 32,1%.

Levantamento

Os dados do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) auxiliam na identificação de bairros e áreas críticas de criadouros do mosquito, onde larvas foram encontradas. Assim, é possível elaborar estratégias direcionadas a esses setores.

A pesquisa apontou que os principais meios de reprodução do mosquito encontrados foram de água parada ao nível do solo, como em pneus, cisternas, barris e toneis, sobretudo no Nordeste e no Centro-Oeste do País. Ao todo, 65 mil focos do mosquito foram encontrados.

Uma das mudanças no LIRAa deste mês é que a notificação da situação de infestação dos municípios é compulsória. Quem não faz o registro fica sem a segunda parcela do Piso Variável de Vigilância em Saúde. Assim, 3.946 gestores locais informaram a situação de infestação de suas cidades. Em 2.450, a situação foi classificada como satisfatória; 1.139 estão em alerta e 357 estão em situação de risco.

Ações

Para reforçar as ações de combate em âmbito nacional, o Ministério da Saúde deu início à campanha contra o mosquito. No próximo dia 8 de dezembro está previsto o Dia D de mobilização, com ações de limpeza em residências, estabelecimentos privados e órgãos públicos.

Além disso, a pasta assegurou o fornecimento de larvicidas para eliminar o mosquito nos estados até o ano que vem. São mais de 1,2 milhões de Malathion e 217 mil quilos Pyriproxyfen.

Outra ação foi a compra de 650 equipamentos de nebulização para espalhar os inseticidas pelos bairros. Para tanto, foram destinados R$ 17,6 milhões.

Investimentos

Desde que foi detectada relação entre infecções pelo zika e casos de microcefalia, a mobilização contra o Aedes passou a integrar todos os ministérios do Governo, assim como os governos locais.

As ações exigem investimentos públicos, e por isso o Ministério da Saúde reforçou o orçamento para este fim, que aumentou 83% nos últimos sete anos. A estimativa é de que a vigilância em saúde vai receber R$ 1,96 bilhão

Pesquisa

Os estudos para frear o crescimento da população de mosquitos e desenvolvimento de vacinas contras as doenças têm recebido, desde 2015, R$ 465 milhões.

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