O ministro da Saúde, Ricardo Barros, fez um balanço de seus 200 primeiros dias à frente da pasta. Ele falou que o maior desafio em 2017 será o combate ao mosquito Aedes aegypti.
A expectativa é fechar 2016 com crescimento de 627% nos casos de chikungunya. O governo esperava entregar neste mês repelentes para 484 mil gestantes inscritas no Bolsa Família, mas houve atraso na compra e não será possível cumprir o prazo.
Os repelentes devem começar a ser entregues 15 dias após a assinatura do contrato – o que ainda não está definido em razão da burocracia.
“Temos que combater o mosquito. Esse é o grande desafio da saúde até que a gente consiga um controle adequado”, avaliou. Este ano, foram registrados 263 mil casos de febre chikungunya, contra 36 mil em 2015. “O mosquito pica, recebe o vírus e passa para outra pessoa. Como cresceu muito o número de pessoas que têm [o vírus], entendemos que haverá uma ampliação [de casos]", disse o ministro.
O Ministério trabalha em 2017 com projeções de estabilidade no número de infectados por zika e dengue, mas aumento nas notificações de chikungunya.
Sobre a microcefalia, desde outubro de 2015 foram registrados 2.289 casos da doença no País. Em um ano, houve redução em 86% de nascimentos de bebês com a doença.
Outra ação anunciada por Barros foi a compra de 3,5 milhões de testes rápidos para zika, que permitem identificar em 20 minutos se o paciente está ou já foi infectado.