Capacitação da Semed debateu maneiras de lidar com a diversidade de raça e gênero em sala de aula

Capacitação da Semed debateu maneiras de lidar com a diversidade de raça e gênero em sala de aula
Wheverton Barros

Capacitação da Semed debateu maneiras de lidar com a diversidade de raça e gênero em sala de aula

Na noite dessa quinta-feira (6) ocorreu, na Secretaria Municipal de Educação (Semed), o encerramento do curso de formação Educação, Gênero e Raça: A Escola em Tempos de Preconceitos e Retrocessos, que teve como foco os desafios enfrentados na escola em relação à diversidade de raça e de gênero e a integração que pode ser promovida em sala de aula.

A formação foi organizada pelo Departamento de Formação Profissional da Pasta visando proporcionar ao aluno um ambiente de aprendizado saudável em que todos ensinem e adquiram conhecimentos com prazer, eliminando preconceitos que acabam interferindo negativamente na educação.

Voltada para os profissionais da educação infantil e do ensino médio da Semed, a capacitação teve início em março deste ano. Ao longo desses três meses ocorreram sete encontros com palestras proferidas por estudiosos dos temas que destacaram, entre outros assuntos, as relações raciais e o aluno negro; a história do Brasil popular e o protagonismo do índio, do negro e do branco pobre; e educação e sexualidade no cotidiano da escola pública.

“Trabalhamos com base em documentos oficiais e também nas leis 10.339 de 2003 e 11.645 de 2008 que tratam dessas questões. Nossa intenção é dar aos professores o suporte teórico e prepará-los para lidar com situações que envolvem gênero, raça e sexualidade que, inevitavelmente, acontecem no dia a dia da sala de aula”, explicou o assessor pedagógico do Departamento de Formação Profissional da Semed, Samuel da Silva Mendes.

Ele ainda ressaltou a preocupação da pasta em acabar com preconceitos evitando sequelas psicológicas e emocionais já que, muitas vezes, fatos que alguns podem encarar como brincadeiras na verdade são bullying que podem gerar sérios danos às vítimas e prejudicar o processo de ensino e de aprendizagem.

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