Cão doente é abandonado amarrado a lixeira com fio de telefone

Redação PH

Redação PH

| guiratinga | prefeitura amplia distribuição de água no distrito do alcantilado

Cão doente é abandonado amarrado a lixeira com fio de telefone

Um cachorro vira-lata de aproximadamente três anos e doente foi encontrado abandonado na última segunda-feira (22) amarrado por um fio de telefone à lixeira de um prédio no bairro Morada do Ouro, em Cuiabá. De acordo com a agrimensora Mari Carvalho, que resgatou o animal, o cão estava latindo de dor e aparentava não ter se alimentado há dias. Agora, ela tenta arrecadar dinheiro para providenciar um tratamento para o cão e busca também alguém que o adote.

“Fiquei indignada ao ver o cão amarrado com o fio de telefone, todo cheio de machucados. Quem seria a pessoa sem coração que fez isso? Sem pensar duas vezes, levei ele para casa para dar água e ração”, relatou.

Sem condições de abrigar o cão em casa por ter outros 15 animais de estimação, Mari está deixando o animal provisoriamente no espaço cedido por um vizinho.

O animal foi batizado de Vitório por ter sobrevivido a tudo que sofreu na rua. “Ele estava bem magro, parecia que não era alimentado há uma semana e também possuia marcas de maus-tratos no corpo”, lembrou a agrimensora.
Na manhã da última terça-feira (23) uma veterinária constatou que os diversos machucados que Vitório tem por todo o corpo são pequenos tumores e que, agora, é preciso realizar dois exames para descobrir se eles são malignos ou benignos. São ao menos 30 tumores espalhados pelo corpo do animal.

O exame deve custar cerca de R$ 300 e, além dele, são necessárias medicações prescritas pela veterinária, como antibióticos e analgésicos. Para conseguir tudo isso, Mari tem usado as redes sociais.

A agrimensora procurou as organizações não-governamentais de proteção animal no dia em que encontrou o cão, mas foi informada de que elas não tinham condições financeiras para ficar com o cão nem mesmo ajudá-la no custo dos tratamentos.

Mari é apaixonada por animais e abriga em seu quintal de 270 m² sete cachorros e oito gatos, todos resgatados das rua. Ela disse ao G1 que só não cuida de mais animais por falta de espaço e de dinheiro para investir em alimentação e remédio.

+ Acessados

Veja Também