Campos de Júlio completa 26 anos com parcerias do Governo do Estado

Foto por: Prefeitura de Campos de Júlio

Campos de Júlio completa 26 anos com parcerias do Governo do Estado

Campos de Júlio (554 ao oeste de Cuiabá) completa 26 anos de emancipação administrativa neste sábado (28.11). O Governo do Estado é parceiro do município, que é 17º em produção agrícola do país e o maior PIB per capita de Mato Grosso, no combate à pandemia da Covid-19 e mantém os repasses financeiros em dia.

Com 7.070 habitantes, o município recebeu da Secretaria de Estado de Saúde 575 testes rápidos para detecção do coronavírus e medicamentos para combatê-lo, num total de 25.221 comprimidos, entre azitromicina (3.101), ivermectina (2.481) e dipirona (19.639), também distribuído em gotas, com 482 frascos.

Entre janeiro e setembro deste ano, o Governo do Estado repassou R$ 19 milhões aos cofres municipais em ICMS, IPVA e Fethab, além de R$ 1 milhão em assistência social, transporte escolar e convênios na área de saúde, entre 2019 e julho de 2020.

Economia

Segundo dados do IBGE referentes a 2017, agropecuária, com R$ 524,14 milhões, e serviços (R$ 365,9 milhões) respondem por 71,9% do Produto Interno Bruto (PIB) municipal, avaliado em R$ 1,238 bilhão. Indústria (R$ 193,7 milhões), administração pública (R$ 61,29 milhões) e impostos (R$ 93,67 milhões) fecham a conta. O PIB per capita, maior do Estado, é de R$ 190.238,95.

Algodão, milho e soja, respectivamente 5º, 11º e 16º no ranking estadual de produção, são os carros chefes da agricultura municipal. Em 2019, segundo o IBGE, a produção de milho foi de 707,1 mil toneladas, de soja, 667,59 mil, e algodão em caroço, 255,9 mil, os três avaliados em R$ 1,457 bilhão, pouco abaixo do R$ 1,5 bilhão do valor total de sua produção agrícola, que conta ainda com arroz, cana-açúcar, feijão, girassol e sorgo.

Parte do milho e da cana de açúcar é utilizada como matéria-prima em uma usina de etanol localizada no município, que, segundo a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec/MT), conta ainda com três distribuidoras de insumos.

Na silvicultura, dados de 2019 registram uma área de seis mil hectares plantados, dos quais 5 mil destinados a eucalipto, e produção de 80 mil metros cúbicos de lenha. Já na pecuária, registram um rebanho bovino com 75.443 cabeças; galináceo 20,6 mil cabeças, das quais 9,7 mil galinhas; ovino, 2.101 cabeças; e suíno (2.035 cabeças, com 305 matrizes).

História

O nome é uma alusão ao próprio território onde está situado o município, cuja topografia é plana e as terras, férteis, próprias para a agricultura. Antes de ser colonizada, a área foi povoada pelos Nambikwara e Enawenê-nawê, que ainda consideram como sagrado parte deste território, por seus antepassados terem vivido na região.

O início da colonização foi na década de 1980, com a vinda de famílias sulistas. Formou-se um povoado, transformado em distrito em 1986 e elevado a município em 28 de novembro de 1994, desmembrado de Comodoro, de onde está distante 74 km, pela BR 364.

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