Alertar, conscientizar, prevenir e estimular a qualidade de vida. É com este objetivo que será realizada a “1ª Caminhada Outubro Rosa e Novembro Azul”, neste sábado (29), na Capital. Promovido pelo Hospital Santa Rosa, o evento reunirá colaboradores, parceiros e população em geral em uma manhã repleta de informação e descontração.

Por meio do Outubro Rosa, a campanha visa conscientizar e orientar as mulheres sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama – que pode ser feito por meio do autoexame e mamografias. Enquanto que, por meio do Novembro Azul, o alerta aos homens é voltado à importância dos exames regulares de próstata, um dos tipos de câncer mais comuns entre a população masculina.

“A palavra-chave é prevenção. Hoje e sempre. Apesar de ser um evento em prol das campanhas Outubro Rosa e Novembro Azul, é necessário que as pessoas se cuidem sempre. Em todos os meses do ano. Tantos os nossos colaboradores quanto os nossos parceiros já abraçaram a ideia e irão participar da caminhada. Sensibilizar e informar a população sobre estes temas é essencial”, comenta Eli Soares, gerente de relacionamentos do Hospital Santa Rosa.

No dia 29 de outubro, a largada da caminhada será naPraçaMiguelMaluf, em frente ao hospital, às 7h, com chegada na Praça Cívica, no ParqueMãe Bonifácia. Durante a concentração, um preparador físico irá promover algumas atividades para animar a manhã dos participantes. O evento espera reunir 200 pessoas na Capital.

CÂNCER DE MAMA– De acordo com estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o Brasil deve ter 57.960 novos casos de câncer de mama em 2016 – destes, apenas 1% dos casos da doença correspondem aos homens. Outra pesquisa do Inca revela que duas em cada três mulheres com câncer de mama perceberam o nódulo por si próprias. Já 30% tiveram a doença identificada por meio de mamografias e apenas em 3% dos casos foram profissionais de saúde que detectaram a suspeita.

CÂNCER DE PRÓSTATA– A cada ano cresce o número de casos de câncer de próstata no país. Dados do Inca apontam que são esperados 61.200 novos casos da doença no Brasil em 2016. Trata-se do segundo câncer mais incidente entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente na população masculina. Por ser considerada uma doença assintomática em seu estágio inicial, recomenda-se que os exames sejam feitos a partir dos 50 anos em homens, sem histórico familiar.