A polícia tenta identificar o suspeito de assassinar brutalmente o cadeirante Carlos Augusto, de 26 anos, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ele foi morto na manhã do dia 24 de dezembro em frente a um bar na avenida Presidente Kennedy. Segundo testemunhas, o deficiente, que não tinha as duas pernas, foi arrastado e executado com vários tiros nas costas e no braço.
De acordo com a família, o deficiente saiu na manhã do crime para comprar cigarro. Os parentes confirmaram que o rapaz era usuário de drogas, mas negaram o envolvimento dele com criminosos. A irmã da vítima, Juliana Castro, quer justiça.
— Quero saber o que aconteceu com ele.
O delegado da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, Wellington Vieira, suspeita que o jovem tenha sido assassinado por um grupo de justiceiros. Ele já solicitou as câmeras de segurança da região para tentar identificar o autor do crime.
Carlos Augusto perdeu as duas pernas num acidente quando tinha seis anos. Na ocasião, ele tentou pegar uma pipa que caiu numa rede elétrica.