As eleições para prefeito de Rondonópolis poderão ter um custo total de mais de R$11 milhões neste ano. O motivo é que cada candidato a prefeito em Rondonópolis poderá gastar até R$ 3,7 milhões na campanha eleitoral municipal deste ano, somando tudo o volume chega a R$ 11,1 milhões .
Nas eleições passadas o limite de gastos foi de R$ 2,9 milhões, o prefeito eleito naquela oportunidade, o atual gestor Zé Carlos do Pátio (PSB) , gastou R$2,5 milhões.
Levando-se em consideração que três pré-candidaturas deverão ser homologadas até o dia 15 de agosto e que, pelo que está ocorrendo na pré-campanha, todos devem gastar até o limite máximo, a tendência é justamente essa. Com isso, poderemos ter uma das eleições mais caras da história.
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Os pré-candidatos são: Thiago Silva (MDB), Cláudio Ferreira, o Paisagista (PL) e Paulo José Correia (PSB).
Os volumes autorizados de gastos para essa campanha mostram que, em Mato Grosso, a cidade de Rondonópolis perde apenas para a capital. Cuiabá terá um limite de R$ 13,3 milhões para prefeito no primeiro turno e R$ 3,6 milhões no segundo turno, e de R$ 727,9 mil para cada vereador.
A maior parte dos gastos nas campanhas para o executivo é relacionada ao marketing e à produção visual.
Para o cargo de vereador o limite de gastos para cada candidato é de R$ 138,1 mil. Em 2020, cada vereador pode gastar no máximo: 106,3 mil.
O candidato que extrapolar o limite corre o risco de cometer crime de caixa 2 e ainda responder por abuso do poder econômico podendo inclusive perder o mandado caso seja eleito.
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