Brasil tem potencial para se destacar na produção de energia limpa

Redação PH

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Brasil tem potencial para se destacar na produção de energia limpa

Sol, vento, bagaço da cana-de-açúcar e até ondas: rico em recursos naturais, o Brasil poderia se destacar pela alta capacidade de transformar energia limpa através de fontes alternativas para suprir a geração elétrica.

Reportagem da Band News FM mostra que apesar de possuirmos tecnologia suficiente para desenvolver esses métodos, o desafio no longo prazo é diminuir os custos de produção.

Na opinião do professor da Universidade Federal de Itajubá, doutor em energia elétrica José Wanderley Marangon, a instalação de energia solar no ponto de consumo – chamada “energia distribuída” – é uma solução para os entraves dos altos custos de transmissão.

Ele diz ainda que deveria haver incentivo para que os pequenos consumidores tenham acesso à energia de forma própria: "Incentivo para que os pequenos consumidores tenham a sua eólica, a sua placa solar para poder ter geração própria. Esse é um boom que está acontecendo no mundo todo, mas a regulamentação no Brasil ainda está muito atrasada", observa.

Outra opção, a energia de biomassa, produzida a partir do vapor da combustão do bagaço de cana-de-açúcar, também precisa vencer alguns obstáculos, destaca o professor da Unicamp, especialista em fontes renováveis Enio Peres da Silva.

"Na hora de colocar o excedente de energia elétrica na rede, há mil problemas técnicos e de negócio porque não se chegava a um preço comum. Havia necessidade de um subsídio do governo, que o governo também não dava, e ficou de um jeito que até hoje não se resolveu", explica.

E se o assunto for água, uma alternativa às hidrelétricas, é a força das ondas do mar, que têm a vantagem de não estarem sujeitas a variações climáticas intensas.

A Coppe, instituição de pesquisa de engenharia da UFRJ, está desenvolvendo um segundo protótipo de energia maremotriz na praia de Copacabana. O professor do Programa de Engenheira Oceânica da universidade Segen Estefen conta que as condições naturais no Brasil são mais do que favoráveis.

A tecnologia, no entanto, ainda é muito cara: um protótipo com potencial limitado custa cerca de US$ 10 milhões.

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