Brasil ocupa segundo lugar no quadro de medalhas do Pan de Lima

Brasil ocupa segundo lugar no quadro de medalhas do Pan de Lima
Renan Torres, ouro no judô e incluído no Bolsa Atleta. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Brasil ocupa segundo lugar no quadro de medalhas do Pan de Lima

Se os integrantes do Bolsa Atleta fossem uma nação independente em Lima, esse hipotético país estaria na terceira colocação do quadro de medalhas dos Jogos Pan-Americanos na abertura do antepenúltimo dia de competições.

Das 115 medalhas conquistadas pelo Brasil até o fim da noite desta quinta-feira (09.08), 95 (82,6%) têm a participação de bolsistas do programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Os jogos terminam no dia 11.

Os bolsistas acumulam 28 ouros, 24 pratas e 43 bronzes, atrás apenas das performances de Estados Unidos e Brasil. Os atletas patrocinados pelo governo federal conquistaram medalhas em 28 das 34 modalidades em que o país ficou entre os três primeiros. Até agora, dos 333 bolsistas do Time Brasil, 122 subiram ao pódio, ou mais de um em cada três. O investimento federal anual nesse grupo de atletas premiados é de R$ 5,57 milhões.  Levando em conta os 333 bolsistas, são R$ 14,6 milhões anuais.

Quadro de medalhas

Nas conquistas recentes, um dos destaques especiais é o judoca Renan Torres, medalhista de ouro na categoria -60kg. O paranaense de Londrina, de 20 anos, é um dos 20 atletas da delegação nacional em Lima que passaram a fazer parte do Bolsa Atleta a partir da recomposição de R$ 70 milhões do orçamento do programa feita em abril de 2019. Na ocasião, o Ministério da Cidadania incluiu mais 3.142 contemplados, em especial nas categorias de base. Renan faz parte da categoria Nacional.

“É um apoio fundamental”, resume Renan. “É uma ajuda muito importante na trajetória de um atleta. Motiva você a estar ali todo dia treinando e espero continuar fazendo parte desse grupo de bolsistas até o final da minha carreira”, afirmou o judoca, medalhista de bronze no Mundial Junior de 2018.

Para o ministro da Cidadania, Osmar Terra, o resultado visto no Pan é uma prova de que o investimento traz bons resultados para o país. “Um dos fatores que faz com que o Brasil esteja ocupando o segundo lugar no quadro de medalhas é a ajuda do Bolsa Atleta, que havia sido praticamente cortada no último governo. Conseguimos recuperar e resgatar esse valor e ainda estamos trabalhando na ampliação do programa, porque sabemos a diferença que ele faz na vida dos atletas”, afirmou. “Estamos apostando muito nos atletas de alto rendimento e queremos oferecer mais benefícios que em breve iremos anunciar, para que desperte na sociedade o valor que o esporte tem na formação dos cidadãos”, completou o ministro.

O secretário Especial do Esporte,  Décio Brasil, afirmou estar  satisfeito com o resultado que os brasileiros estão mostrando em Lima. “Parabenizo a todos os atletas pela garra e determinação demonstrada nessa competição, que faz com que a nossa bandeira esteja ocupando o segundo lugar no quadro de medalhas do Pan”, disse.

Mais de 26,5 mil atletas

O Bolsa Atleta é o maior programa de patrocínio individual e direto a atletas do mundo. Desde 2005, já foram concedidas mais de 63,3 mil bolsas para 26,5 mil esportistas de todo o país. O investimento supera a marca de R$ 1,1 bilhão no período.

Atualmente, estão contemplados 6.199 esportistas com bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, nas categorias Olímpica/Paralímpica, Internacional, Nacional, Atleta de Base e Estudantil. São 4.873 atletas de modalidades olímpicas e 1.326 de modalidades paralímpicas. O investimento soma R$ 84,5 milhões no ano, sendo R$ 18,3 milhões nos atletas paralímpicos.

Categoria Pódio

A categoria Pódio é a mais alta do programa Bolsa Atleta. Nessa faixa, são apoiados atletas entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica. O investimento supera R$ 35,5 milhões ao ano, sendo R$ 20,4 milhões nos atletas paralímpicos. Atualmente, há 277 contemplados, com 130 atletas de modalidades olímpicas e 147 atletas de modalidades paralímpicas. No dia 15 de julho, foi lançado o último edital do Bolsa Pódio para o ciclo dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O prazo de envio das indicações vai até 22 de outubro.

Fonte: Rede Nacional do Esporte

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