Blairo Maggi promete abrir mercado e promover a regularização fundiária

Redação PH

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Blairo Maggi promete abrir mercado e promover a regularização fundiária

Durante agenda em Rio Branco (AC), nesta segunda-feira (13.03), o ministro da Agricultura, Blairo Maggi comprometeu-se em abrir mercado no Acre e Rondônia junto à Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Protagonista na produção de alimentos e líder na exportação de proteína de origem animal, o Brasil ainda precisa crescer no comércio mundial para que a meta estabelecida pelo Mapa saia dos atuais 6,9% de participação no mercado internacional do agronegócio para 10% em 5 anos.

“Vamos trabalhar para alcançar a nossa meta, para isso, precisamos inserir o Acre e Rondônia no mercado internacional abrindo comércio com esses países. É viável e politicamente importante que avancemos nessa direção”, disse Maggi ao assumir a pauta junto ao Itamaraty.

Segundo o ministro, o desenvolvimento da cadeia da proteína animal precisa ser o grande foco dos produtores, já que questões de logística encarecem os produtos. “Com as terras disponíveis aqui, os próprios produtores podem se organizar e viabilizar uma cadeia de proteína animal. Como a base são soja e milho, e grande parte vem de Mato Grosso e Rondônia, acaba não sendo uma atividade fácil, e o preço pouco competitivo. O Acre tem espaço para fazer isso aqui, mas, precisa se organizar”, disse o ministro.

De acordo com o presidente da Federação da Agricultura do Acre, Assoero Veranes, o apoio do Mapa será fundamental para que sejam implementadas no estado políticas agrícolas de fomento à pecuária.

“Apenas 13% do nosso território é utilizado para agricultura, sendo que nossa vocação é a pecuária. Por mais que se valorize a Floresta, no modelo como está, não conseguimos fazer uma economia forte. Com uma política adequada podemos diversificar”, expôs.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

Ainda na pauta da viagem, o ministro tratou sobre o problema da regularização de terras no País. Segundo ele, um levantamento feito pela Embrapa mostra que 90% das propriedades que foram distribuídas pela União (por meio dos programas de incentivo ao desenvolvimento regional), não possui documentação.

“Nos últimos 20 anos foram distribuídos 88 milhões de hectares de terra no Brasil, ou seja, quase o tamanho do estado de Mato Grosso inteiro. Desse total, não temos 10% regularizados. Assim, essas terras estão à margem dos processos de produção, não podem tirar nem o CCIR. Para regularizar não há custo, isso já aconteceu lá atrás na desapropriação. Defendo que essa documentação seja para aquele que está na terra, aquele que produz”, defendeu.

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