Bebê nasce em casa em cidade onde não tem maternidade

Redação PH

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Bebê nasce em casa em cidade onde não tem maternidade

Uma família de Ladário, cidade a 410 km de Campo Grande, passou por momentos de surpresa e emoção durante o parto da mais nova integrante do grupo, como mostrou reportagem do Bom Dia MS desta quarta-feira (15). A gestante Milene Lobo teve a filha com ajuda do pai e da avó, que fizeram o parto na casa da família.

Quando as primeiras contrações começaram, Milene estava em casa. Como não tem maternidade em Ladário, a família chamou o Corpo de Bombeiros para levá-la até Corumbá, cidade vizinha, mas Giovana nasceu antes.

O marido e a mãe de Milene fizeram o parto na cama do casal. Quando os socorristas chegaram, a bebê já estava nos braços da mãe.

O marido Rodrigo Lobo lembra que do desespero na hora do parto. "Minha sogra segurou, eu segurei junto. Minha sogra saiu pedindo socorro, eu liguei pro Samu, foi meio desespero. As coisas foram se acalmando depois, mas no início foi meio desesperador", relatou.

Ela é a segunda filha do casal. O momento ficou marcado, segundo Lobo. "História para contar pro resto da vida, para a família toda", ressaltou o pai. Sidnéia Sampaio, mãe de Milene, lembra emocionada do momento.

"Acabou, a bolsa de estourar, ela já foi na hora coroando a cabecinha, saindo já. E eu achando que não podia ser e quando olhei vi que estava mesmo. Aí o Rodrigo segurou ela nas costas e eu fui amparando, peguei quentinha a cabeça dela, e foi rápido, veio o corpo em seguida, não puxei, não", descreveu.

A mãe de Giovana diz que sonhava com o parto humanizado e que acabou realizando o desejo, mesmo sem ter planejado. "Sempre desejei, do meu filho não foi, infelizmente, tudo como a gente planejou, então o dela a gente estava lutando por esse sonho", explicou.

Depois do parto normal em casa, mãe e filha foram levadas para a maternidade por precaução, onde ficaram em observação. A preocupação maior, segundo a enfermeria Neli Costa, é com o sangramento da mãe.

"Após o parto normal, a mãe perde muito sangue. Então, o fato dela ficar aqui em repouso com a gente essas 24h é para observar o sangramento e os cuidados com o bebê", esclareceu.

O soldado Erivelton Santos, do Corpo de Bombeiros, acompanhou a família de perto e conta que situações como essa são comuns, mas ressalta que a rapidez do parto chamou atenção.

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