Batalhão Ambiental da Polícia Militar já resgatou 700 animais silvestres este ano

Batalhão Ambiental da Polícia Militar já resgatou 700 animais silvestres este ano
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Batalhão Ambiental da Polícia Militar já resgatou 700 animais silvestres este ano

Entre janeiro e outubro deste ano, o Batalhão de Proteção Ambiental, unidade especializada de Polícia Militar, resgatou 700 animais silvestres em áreas urbanas e rurais de Mato Grosso.

Esse número representa uma média de 70 resgates ao mês. Portanto, a presença de animais em áreas urbanas, perto de reservas, parques, locais onde há água e mata ciliar, por exemplo, é mais comum do que se possa imaginar.

Os animais resgatados são levados para um Centro de Atendimento que funciona no Batalhão, em Várzea Grande, onde o atendimento é feito por meio de parceria da Polícia Militar com a Secretaria de Meio Ambiente (Sema).

Os que chegam debilitados ou maltratados recebem assistência de hospitais universitários da capital. Depois, dependo da reabilitação, podem ser devolvidos à natureza. Este ano, 224 animais já retornaram aos habitat natural – aves, répteis e mamíferos.

O trabalho do Batalhão é ininterrupto, executado por serviços de rondas e plantão para atendimento de chamadas. Além do telefone de emergência, o 190, para onde devem ser dirigidas prioritariamente as ligações, as equipes podem ser acionadas pelo celular 99987-4024.

O comandante do Batalhão Ambiental, coronel Rodrigo Eduardo Costa, alerta para os riscos do contato com os animais silvestres.

Ele observa que é importante que aquele que encontrar um animal silvestre deve acionar a unidade militar ambiental, pois lá há profissionais habilitados para o resgate ou monitoramento do bicho até local onde vive.

No caso específico do tamanduá visto esta semana próximo a um Shopping Center, o comandante explica que essa não é a primeira vez que ele aparece entre moradias na região.

Conforme o tenente-coronel Eduardo, esse animal vive naquela região, em uma área de mata ciliar do Rio Cuiabá.

A oferta de alimento, provávelmente, o atraiu para o local. Esse caso, explica ele, não seria de resgate, mas de acompanhamento e monitoramento do tamanduá até a área onde habita.

Tamanduás, cobras, ouriços e jacarés, reforça o comandante, estão entre os animais que representam perigo à segurança de quem deles se aproxima com o objetivo de fazer imagens, filmar ou fotografar.

“Em qualquer circunstância, somente profissionais habilitados, e com equipamentos adequados,p podem ser aproximar”, reforça o comandante.

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