Balança comercial registra melhor julho da história

Redação PH

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balança comercial registra melhor julho da história

Balança comercial registra melhor julho da história

O saldo comercial brasileiro ficou positivo em US$ 6,298 bilhões no mês de julho, o melhor para o período desde o início da série histórica. Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, resultado é 37,6% superior ao registrado em julho do ano passado.

Com os produtos brasileiros cada vez mais competitivos no mercado internacional, as exportações ficaram em US$ 18,769 bilhões no mês, enquanto as importações totalizaram US$ 12,471 bilhões.

De janeiro a julho, o saldo comercial brasileiro apresentou um superávit (exportações maiores que importações) de US$ 42,514 bilhões, valor 50,6% maior que o mesmo período de 2016. A previsão é que a balança comercial fique positiva em US$ 60 bilhões neste ano.

No mês, os três ramos de produtos exportados apresentaram crescimento de vendas. Os itens básicos avançaram 19%, para US$ 8,361 bilhões; os semimanufaturados cresceram 8,7%, para US$ 2,608 bilhões; e os manufaturados apresentaram alta de 12,6%, para US$ 7,386 bilhões.

Produtos mais vendidos

Com relação à exportação de produtos básicos, houve aumento de receita de: milho em grão (93,7%), minério de cobre (+88,2%), petróleo em bruto (+72%), carne bovina (+38,5%), minério de ferro (+18,2%), carne suína (+10%), carne de frango (+8,1%), fumo em folhas (+7,1%) e soja em grão (+4,6%).

Dentro dos semimanufaturados, os maiores aumentos ocorreram nas vendas de: óleo de soja em bruto (+94,4%), semimanufaturados de ferro/aço (+60,1%), ferro fundido (+26,6%), madeira serrada (+25,1%), ouro em forma semimanufaturada (+23,2%), celulose (+10%) e ferro-ligas (+1,1%).

No grupo dos manufaturados, ocorreu crescimento principalmente em óleos combustíveis (+273,3%), tratores (+91,7%), máquinas de terraplanagem (+83,4%), automóveis de passageiros (+69,7%), chassis com motor (+49,9%), veículos de carga (+45,4%), autopeças (+32,8%), aviões (+20,7%), laminados planos (+12,8%), óxidos e hidróxidos de alumínio (+11,4%) e motores para veículos e partes (+9,3%).

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