Auxílio Emergencial é considerado inovador e referência no Fórum para Desenvolvimento da América Latina e Caribe

Ao todo, o Governo Federal investiu R$ 330 bilhões nos nove meses de pagamento do Auxílio Emergencial. - Foto: Rafael Carvalho/Min. Cidadania

Auxílio Emergencial é considerado inovador e referência no Fórum para Desenvolvimento da América Latina e Caribe

O Auxílio Emergencial, suporte financeiro para mais de 69 milhões de brasileiros no período alto do novo coronavírus, foi considerado modelo de referência inovadora de ações no combate à crise humanitária no Fórum Ministerial para o Desenvolvimento da América Latina e Caribe.

O evento, promovido nessa terça-feira (12) por videoconferência, contou com a presença de 12 ministros de Estado. Na mesa intitulada “Proteção social e sistemas fiscais para sociedades mais inclusivas e resilientes”, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, apresentou ações do Governo Brasileiro diante de uma das maiores crises humanitárias da história.

“No Brasil, conseguimos e trabalhamos muito para equilibrar a proteção à vida e a proteção dos empregos das pessoas. Estendemos uma gigantesca rede de proteção social, que se baseou em um conceito inédito de buscar por um aplicativo de celular as pessoas que eram elegíveis diante da nossa regulamentação”, contou o ministro.

Ao todo, o Governo Federal investiu R$ 330 bilhões nos nove meses de pagamento do Auxílio Emergencial, valor que representa cerca de US$ 60 bilhões. Onyx ainda destacou que o Brasil, hoje, é um dos países mais conectados do mundo. “Por meio de um aplicativo de celular encontramos mais de 98% das pessoas elegíveis. De maneira simplificada e com um cadastramento simples, demos a condição para encontrar essas pessoas mais vulneráveis, que precisavam ser contempladas”, pontuou.

Redução da extrema pobreza

Iniciativas como o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Auxílio Emergencial ajudaram a reduzir em 80% a extrema pobreza no Brasil, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas. Hoje, o país tem 2,1% da população nessa situação. Sem os programas, o índice poderia chegar a 12,4%. Foram mais de R$ 365 bilhões investidos em políticas socioassistenciais, desde a primeira infância até a terceira idade.

“Sob determinação do Presidente Bolsonaro, nós tomamos uma decisão traduzida no conceito de ninguém ficar para trás, conseguimos ampliar nossos programas sociais e agora trabalhamos no aprimoramento dessas ações”, afirmou o ministro. “Hoje a nossa visão da área social é uma visão que cuida globalmente do ser humano. Temos a preocupação de buscar aprimoramento na gestão pública e dar estímulo à evolução das pessoas. O Governo Brasileiro trabalha para permitir que as famílias mais vulneráveis encontrem um caminho de prosperidade, de liberdade e de pleno exercício cidadão da democracia”.

Com informações do Ministério da Cidadania

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