Aumentam vendas de repelentes nas farmácias de MT contra Aedes Aegypti

Redação PH

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Aumentam vendas de repelentes nas farmácias de MT contra Aedes Aegypti

Após a relação entre os casos de microcefalia com o Zika Vírus, aumentou a procura por produtos que ajudam na proteção contra o mosquito transmissor da doença, o Aedes Aegypti, pelas gestantes.

Em um farmácia na região central de Cuiabá, por exemplo, a venda de repelentes cresceu pelo menos 40%. Waldirene Borges, que está grávida, conta que começou a tomar mais cuidado e passa o repelente de três em três horas. “Comecei a usar repelente agora. Passo e depois de três horas passo de novo”, disse.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que não há qualquer impedimento quanto à utilização de repelentes de insetos por gestantes, desde que os produtos estejam devidamente registros pelo órgão. Segundo a agência, não há medicamentos aprovados com a finalidade de repelir insetos, como a "tiamina" ou "vitamina B", pois eles não apresentam a eficácia comprovada como repelente.

A funcionária pública Tatiane Garcia, que está no 9º mês de gestação, também está mais cuidadosa. “Estou na fase final [da gravidez], então a preocupação aumenta. Então o jeito é passar repelente, tomar cuidado com as vasilhas dentro de casa”, disse.

A dermatologista Marina Bezerra explicou que, para as gestantes, o uso do repelente é essencial, mas que só isso não basta. “Não tem contraindicação nem no início da gestação e tem que usar [repelente] porque o Zika Vírus é novo. Cada dia sai uma notícia ruim sobre ele e ainda está sendo pesquisado os riscos para o bebê”, pontuou.

O aumento nas vendas após o alerta sobre a doença não foi registrado apenas nas farmácias. Em um loja de telas de proteção para janelas, as vendas quase dobraram. “Geralmente, o cliente já traz as medidas da janelas e efetuamos esse serviço com a proteção, de alumínio e uma tela especifica de PVC”, disse o proprietário Nicola Cocola.

Casos de microcefalia

Só este ano já foram notificados 678 casos do Zika Vírus no estado. Já nasceram 57 bebês com microcefalia e a suspeita é de que a doença tenha sido causada por que as mães foram picadas pelo mosquito com o vírus.

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