Audiência começa com palestra sobre Barragem de Mineração

Redação PH

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Audiência começa com palestra sobre Barragem de Mineração

O diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral, Valter Luis Arcoverde, fez palestra sobre “Barragem de Mineração”, no auditório Milton Figueiredo, hoje (3/6) pela manhã. O evento foi uma prévia para o debate de logo mais, às 14h, na audiência pública sobre mineração.

“Este tema é muito interessante abordar, pois recentemente tivemos a tragédia de Mariana (MG), e a população precisa saber como são feitos os trabalhos técnicos de monitoramento com as barragens. Abordamos esse tema na palestra para mostrar aos participantes os requisitos necessários para uma barragens necessitam”, disse ele.

Arcoverde informa que uma barragem de rejeitosé um reservatório destinado a reterresíduos sólidose água resultantes de processos de beneficiamento deminérios. “O armazenamento desses rejeitos é necessário para evitar danos ambientais”, explicou.

Para o presidente da Associação dos Geólogos de Cuiabá (Geoclube), Caiubi Kuhm, as características dos rejeitos variam segundo o tipo de mineral e o processo de beneficiamento empregado.

“É importante debater com a sociedade como é feito o controle, pois temos pessoas que coordenam o monitoramento. Vale lembrar que os rejeitos também podem ser formados por areias”.

Em Mato Grosso existem 48 barragens de rejeito de mineração. Em 2015, cinco delas deram origem a notificações feitas pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que solicitou reforço na segurança das localizadas emCuiabá, Nova Lacerda,Vila Bela da Santíssima Trindade,Pontes e LacerdaePoconé.

Outro ponto destacado durante a palestra de Arcoverde foi sobre o transporte de rejeitos, sob a forma de polpa, que pode ser feito porgravidade, através decanaisoudutos, com ou sem sistemas debombeamento, a depender da inclinação do terreno e da distância entre a instalação de beneficiamento do minério e o local do descarte do material.

No período vespertino, a audiência contará com as participações dos deputados Wilson Santos (PSDB) e Eduardo Botelho (PSB), idealizadores do evento, para debater com os participantes as soluções para os recursos minerais de Mato Grosso.

Foram convidados representantes de órgãos municipais, estaduais e federais. São eles: Associação de Geólogos de Cuiabá (GEOCLUBE), Associação de Geólogos Profissionais de Mato Grosso (AGEMAT), Sindicato dos Geólogos do Estado de Mato Grosso (SINGEMAT), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), Faculdade de Geologia (UFMT), Coordenação de Curso de Geologia (UFMT), Coordenação de Curso de Engenharia de Minas (UFMT), Associação Brasileira de Pesquisa Mineral (ABPM), Federação Brasileira de Geólogos (FEBRAGEO), Defesa Civil, Secretaria de Estado de Cidades (SECID), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDEC), Casa Civil, Companhia Mato-grossense de Mineração (METAMAT), Sindicato das Indústrias Extrativas de Minérios (SINDIMINERIO), Sociedade Brasileira de Geologia (SBG), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), Secretaria de Estado de Infraestrutura (SINFRA), Núcleo de Meio Ambiente do Ministério Público Estadual (MPE), Sindicato das Indústrias de Extração do Calcário do Estado de Mato Grosso (SINECAL), FIEMT, FAMATO, Cooperativa de Garimpeiros de Peixoto de Azevedo, Cooperativa de Garimpeiros de Poconé.

Vale lembrar que a audiência pública visa também iniciar um debate sobre a instituição dos mecanismos previstos no Titulo V, Capítulo III, Seção III da Constituição do Estado de Mato Grosso, promulgada em 5 de outubro de 1989.

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