No começo de janeiro, a influenciadora Virginia Fonseca, de 25 anos, se submeteu a uma cirurgia para retirada de hérnia umbilical, a uma mastopexia e a tecnologias para rejuvenescimento facial e corporal. A decisão de realizar todos os procedimentos ao mesmo tempo foi uma forma prática de otimizar a recuperação, já que ela buscava corrigir o desconforto causado pela hérnia e restaurar a firmeza das mamas depois das três gestações — ela é mãe de Maria Alice, de 3, Maria Flor, de 2, e José Leonardo, de 4 meses, com o cantor Zé Felipe, de 26.

“Tenho hérnia, só que com as gestações ela saiu, depois da Maria Flor. Depois da Maria Alice, voltei a usar piercing e, depois da Maria Flor, ficava torto e me incomodava bastante. E hoje vou tirá-la, se Deus quiser, e vou fazer a mastopexia do meu peito, porque eu falo sempre: depois de três filhos, não é mais peito, é teta”, explicou Virgínia de forma descontraída.

Logo após as cirurgias plásticas, assim que deixou o hospital, Virginia passou a ser acompanhada 24 horas por dia por Daniela Varella, fisioterapeuta especializada em pós-operatório de cirurgias plásticas. A profissional faz parte da equipe do médico Thiago Paoliello, cirurgião plástico responsável pela mastopexia da influenciadora. Além de ficar uma semana na casa de Virginia em Mangaratiba, na Região da Costa Verde do Rio, Daniela também viajou com a influencer para a Suíça, onde passou três dias para a empresária fazer uma live de sua marca de cosméticos.

“Acompanhei a Virginia durante 14 dias, incluindo os dias de translado entre o Brasil e a Suíça. Nesse período, ela foi monitorada constantemente, não só por mim, mas por uma equipe multidisciplinar com foco na sua recuperação e na adaptação às novas rotinas pós-cirúrgicas. Com 10 dias, ela já estava apta para realizar a viagem internacional, demonstrando excelente evolução do quadro”, conta Daniela em conversa exclusiva com a Quem.

Como a fisioterapia pode ajudar na recuperação pós-cirúrgica?

Segundo Daniela Varella, o objetivo principal da fisioterapia pós-operatória é garantir uma recuperação rápida, segura e eficaz ao paciente. “Isso é alcançado por meio da mobilização precoce, alívio da dor, prevenção de complicações e otimização da cicatrização, sempre priorizando o retorno à qualidade de vida e às atividades diárias da paciente”, explica a fisioterapeuta.

A profissional destaca que a fisioterapia após as cirurgias oferece benefícios significativos ao paciente, como redução da dor e da inflamação, ganho de mobilidade, prevenção e controle de complicações, como queloides e aceleração da cicatrização. Durante o pós-operatório de Virginia Fonseca, um dos principais desafios enfrentados foi uma virose que acometeu a influenciadora durante sua estadia em Mangaratiba.

“Virgínia teve febre, o que não é ideal no período pós-operatório, pois pode comprometer o processo de recuperação, drenagem, cicatrização e no equilíbrio do corpo. Também fui afetada, tive os sintomas da mesma virose, o que tornou o momento ainda mais delicado. Mas com uma abordagem assertiva, foi possível manter o progresso dela constante e seguro”, afirma.

“Virginia é comprometida e disciplinada”, elogia profissional

De acordo com a fisioterapeuta, o plano de tratamento foi ajustado conforme a evolução de Virginia. “Com o tipo de cirurgia realizada nas mamas e na hérnia umbilical, o acompanhamento incluiu técnicas para aliviar qualquer desconforto, melhorar a mobilidade e garantir a cicatrização adequada. A fisioterapia foi personalizada com abordagens como drenagem linfática, taping e microporagem, além da implementação de cuidados específicos durante a viagem, como o uso de meias de compressão e a realização de LED terapia, massagem cicatricial e exercícios respiratórios”, enumera.

Daniela ressalta que trabalhar com pacientes em viagens internacionais requer planejamento rigoroso, já que é necessário garantir que o protocolo de recuperação seja seguido, mesmo estando em outro país. “No caso da Virgínia, o acompanhamento foi feito considerando a viagem e os cuidados durante o voo, como a aplicação de taping mamário e o uso de meias e malhas de compressão assim como órteses. Também tivemos de adaptar o tratamento às mudanças de ambiente e realizar o acompanhamento à distância com a colaboração dos médicos da equipe”, conta.

“Virginia é uma paciente extremamente comprometida e disciplinada. Ela seguiu todas as orientações com rigor, o que foi fundamental para a evolução rápida e sem intercorrências. Sua dedicação ao processo de recuperação foi exemplar, e ela estava sempre atenta ao que era necessário fazer para otimizar sua reabilitação. O trabalho conjunto com a equipe multidisciplinar, incluindo os médicos Thiago Paoliello (cirurgião plástico), André Morrell (cirurgião responsável pela hérnia umbilical), Mariana Genelhu (cirurgiã plástica), Lilian Melin (anestesista) e a fisioterapeuta Karina Whitaker garantiram a excelência no acompanhamento de sua recuperação. Estamos todos muito felizes com resultado”, elogia.