Após 20 anos, UFMT determina saída de pontos de fotocópias em campi

Redação PH

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Após 20 anos, UFMT determina saída de pontos de fotocópias em campi

Os comerciantes que instalaram pontos de cópia e impressão há pelo menos 20 anos na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Cuiabá, estão impedidos de continuar as atividades em 2015. A pró-reitoria informou que determinou e notificou os proprietários para que eles deixem de comercializar dentro da instituição e retire os equipamentos utilizados para a impressão dos espaços. A determinação vale ainda para todos os campi da UFMT.

Segundo a reitoria, alguns pontos estavam sendo sublocados para terceiros, caracterizando uma atividade irregular.“Legalmente os espaços da universidade, como são públicos, precisam passar por um processo licitatório. O que estava ocorrendo era a sublocação para terceiros de alguns espaços para a exploração de fotocópias”, enfatizou a reitora Maria Lúcia Cavalli Neder. Diante disso, o setor administrativo notificou os comerciantes para que deixassem os pontos até o dia 31 de dezembro de 2014.

A comerciante Bárbara Rossane Lima, que mantinha duas copiadoras dentro do campus da capital, declarou que não foi recebeu a notificação para a retirada do local. Ela contou que no mês de outubro de 2014, tinha fechado um dos pontos e manteve o atendimento no outro. “Eu sou contra a retirada dos equipamentos e a favor da legalização dos nossos contratos. Enquanto eu não receber uma notificação para deixar, eu não vou sair”, afirmou.

De acordo com a assessoria da UFMT, uma empresa já foi licitada e deverá ser a responsável por este tipo de serviço em todas as unidades da instituição. O atendimento deverá iniciar após o processo de contratação for finalizado.

Segundo a proprietária, os outros trabalhadores reclamam de não terem participado do processo licitatório. “Quando teve a licitação, porque nós não fomos comunicados para concorrer também? Porque não legalizaram o nosso contrato? Eu fui atrás disso na reitoria, mas eles não quiseram negociar”, contou.

Sobre a retirada de seus equipamentos, a comerciante reclama do prazo. “Foi um prazo muito curto de 10 dias. Minhas coisas estão todas amontoadas em casa. Eu nem tive tempo de me organizar para sair e procurar outra coisa. E tem gente que só vive dessa renda, não tem condição de pagar um aluguel em um outro lugar”, enfatizou.

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