Apesar da redução de casos, alerta para dengue e chikungunya se mantém em Mato Grosso

Redação PH

Redação PH

ter um ápice de prazer por dia reduz em 22% chances de desenvolver câncer de próstata, revela estudo

Apesar da redução de casos, alerta para dengue e chikungunya se mantém em Mato Grosso

O número de casos de dengue em Mato Grosso teve queda de 74,84%, de janeiro a dezembro de 2014, em comparação ao ano anterior 2013. De acordo com o Ministério da Saúde, o estado é o segundo da região Centro Oeste com maior redução em números de casos. Apesar disso, há a necessidade de se manter alerta para novos casos de dengue e para a febre chikungunya.

Os dados estão no boletim epidemiológico divulgado pela Coordenadoria da Vigilância Epidemiológica (Covepi) e Gerência de Vigilância em Doenças e Agravos Endêmicos (Gevedae) da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Em 2013 foram registrados no estado 46.142 casos de dengue, já em 2014 foram notificados 11.610. Sinop registrou 3.090 casos de dengue em 2014, seguido por Cuiabá com 1.484 casos que apresentou uma redução de 61,41% comparados ao ano anterior. Várzea Grande identificou 493 casos, com um aumento de 4,89%, enquanto Rondonópolis notificou 662 casos. Os quatro municípios notificaram 49,4% dos casos no estado em 2014.

Quanto à mortalidade, houve redução de 85% em relação ao ano anterior com 34 óbitos. Em 2014 foram seis óbitos notificados, sendo cinco casos confirmados e um em investigação.

Essa queda é resultado de ações conjuntas da Secretaria de Estado de Saúde, os municípios e a população no controle e combate à dengue. Apesar dos números serem satisfatórios, os resultados não diminuem o combate a dengue e chikungunya.“Temos um serviço sensível, atuante e de alerta às necessidades do controle da dengue e a Secretaria dará continuidade às ações de prevenção e de controle da doença para que o estado mantenha os números baixos”, ressalta o secretário de Estado de Saúde, Marco Bertulio.

É preciso que a população se mantenha alerta para o acúmulo de água parada, limpeza dos quintais e terrenos, evitando acumulo de lixo e vedando os reservatórios de forma que o mosquito não prolifere. Caso apresente sinais e sintomas das doenças, deve-se procurar imediatamente os serviços de saúde e evitar o uso medicamentos sem prescrição médica.

CHIKUNGUNYA – A Febre do Chikungunya é uma doença causada por um vírus do gênero Alphavirus transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo Ae. aegypti e Ae. albopictus os principais vetores. O Aedes aegypti é o mesmo mosquito transmissor da dengue. A infecção pelo vírus Chinkungunya provoca febre alta, dor de cabeça, dores articulares e dores musculares. O período médio de incubação da doença é de três a sete dias (podendo variar de 1 a 12 dias). Não existe tratamento específico nem vacina disponível para prevenir a infecção por esse vírus. O tratamento sintomático é o indicado.

A doença pode manifestar-se clinicamente de três formas: aguda, subaguda e crônica. Na fase aguda os sintomas aparecem de forma brusca e compreendem febre alta, cefaleia, mialgia e artralgia (predominantemente nas extremidades e nas grandes articulações). Também é frequente a ocorrência de exantema maculopapular (vermelhidão na pele). Os sintomas costumam persistir por 7 a 10 dias, mas a dor nas articulações pode durar meses ou anos e, em certos casos, converter-se em uma dor crônica incapacitante para algumas pessoas.

Chikungunya significa "aqueles que se dobram" em swahili, um dos idiomas da Tanzânia. Refere-se à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada, na Tanzânia, localizada no leste da África, entre 1952 e 1953.

+ Acessados

Veja Também