Ao contrário do que foi divulgado pelo Estado, Rondonópolis não tem casos oficiais de microcefalia

Redação PH

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Ao contrário do que foi divulgado pelo Estado, Rondonópolis não tem casos oficiais de microcefalia

A Secretaria Municipal de Saúde, através do departamento de Saúde Coletiva, divisão de Vigilância Epidemiológica comunica que, em consonância com a Portaria GM nº 1.813 de 11 de novembro de 2015, que declara Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional – ESPIN, por alteração do padrão de ocorrência de microcefalias no Brasil.

A infectopediatra do Hospital e Maternidade Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis, no dia 17 de novembro, relatou à Vigilância Epidemiológica 13 possíveis casos de microcefalia a partir do mês de agosto. Foi solicitado que enviasse à epidemiologia com urgência as notificações para serem inseridas no sistema, porém a médica informou que seria necessário reavaliar os recém-nascidos e solicitou que o município disponibilizasse um ambulatório.

Alguns questionamentos ainda não foram esclarecidos como: a partir de que mês esses eventos começaram a ocorrer? Em que momento foram detectados esses casos: foi durante a gestação, foi através de ultrassonografia, foi no momento do parto ou retorno após o parto? A gestante foi acompanhada pelo médico referência para gestante de alto-risco?

Esse fato foi levado ao conhecimento da secretária municipal e do Escritório Regional de Saúde de Rondonópolis. Uma reunião ficou agendada para o dia 02 de dezembro entre os médicos e a equipe da secretaria municipal para viabilizar as estratégias necessárias para o enfrentamento do problema.

Nesta sexta-feira, 27, Sandro Luis Neto, da Secretaria Estadual de Saúde via contato telefônico, pediu para que a Vigilância Epidemiológica inserisse no sistema 54 casos de microcefalia. Foi informado a ele, que o Hospital ainda não havia encaminhado as notificações e ou correções nas declarações de nascidos vivos e que a médica iria reavaliar os casos e que já havia uma reunião agendada para discutir ações e medidas necessárias.

Sandro Luis Neto informou que naquele momento a médica de referência estadual Dra. Silbene Lotuffo, estava dando uma entrevista coletiva e comunicando o evento adverso na região Sul de Mato Grosso. Questionado sobre a falta da notificação, o mesmo informou que a médica manteve contato direto com a infectopediatra Dra. Vanessa Siano e, que havia recebido do ERS/ROO o memorando nº 1012/2015, o qual também cita o nome do médico pediatra Rafael Leite Almeida, relatando o aumento de microcefalia.

Diante dos fatos ocorridos, a Vigilância Epidemiológica aguarda que a Santa Casa, faça um levantamento dos possíveis casos notificáveis dos neonatos ali nascidos e encaminhe devidamente assinadas para serem inseridas no sistema, bem como todo caso suspeito, conforme recomendação do Ministério da Saúde.

A Secretaria Municipal de Saúde fará uma força tarefa para que todos os recém-nascidos suspeitos sejam reavaliados e acompanhados por especialistas e já pediu explicações junto ao ERS/ROO, de não cobrar o envio das notificações para a Vigilância Epidemiológica municipal.

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