Anvisa libera importação de remédio à base de maconha para bebê em MT

Redação PH

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Anvisa libera importação de remédio à base de maconha para bebê em MT

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a importação de um lote do remédio à base de maconha, o canabidiol (CBD), para o bebê Ricardo Curvo que tem 11 meses e reside com a família, em Cuiabá. O órgão aguardava a chegada de uma nova receita de uma médica neurologista do Rio de Janeiro para a liberação da medicação. A agência havia negado a importação do medicamento. O bebê tem uma doença rara, chamada Schinzel-giedion, que provoca má formação e retarda o crescimento.

Para a família do bebê a liberação foi um alívio. “Estamos mais tranquilos agora, porque poderemos seguir o tratamento do Ricardo”, disse a mãe, Jéssica Curvo Pereira. O lote que contem seis frascos de 30 ml do medicamento estava retido desde o início do mês pela Anvisa.

Em março deste ano, os pais do menino conseguiram na Justiça uma liminar que obriga a Secretaria de Saúde de Mato Grosso (SES) a fornecer a medicação gratuitamente. No entanto, devido à demora no processo de compra do medicamento nos Estados Unidos, a primeira receita, emitida em março, foi usada para fazer a compra por conta própria, com dinheiro arrecadado com amigos e familiares da criança.

O canabidiol importado chegou ao Brasil no dia 2 de junho, mas a Anvisa indeferiu o processo de aquisição da medicação, exigindo uma receita com data mais atual.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), o órgão informou que o lote ficou retiro, porque a receita médica utilizada para a aquisição do primeiro lote não poderia ser usada para uma nova aquisição.

Cada lote do remédio custa R$ 3 mil e a mãe do menino, Jéssica Curvo Pereira, conta que ele está tomando o segundo frasco, sendo uma dosagem de 1 ml por dia diluída em um pouco de água. Segundo ela, quando Ricardo começou a tomar o medicamento, passou a ter crises fracas e não perdia mais os sentidos.

Há 15 dias, o bebê não tem mais crises de epilepsia. A doença provoca má formação, retarda o crescimento, provoca constantes convulsões e traz complicações neurológicas. A mãe do bebê informou que a família já irá se organizar as próximas receitas para que os lotes seguintes também não fiquem retidos. O esperado é que a medicação seja entregue à família no início de julho

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