O resultado de um levantamento feito pelo governo de Mato Grosso sobre as obras da Copa em Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana, deverá definir quais secretarias irão assumir os trabalhos de cada uma das intervenções. Os contratos analisados estão a cargo da Secretaria da Copa, que deverá ser extinta até o final de janeiro. A tendência é que a maior parte das obras fique sob a responsabilidade da Secretaria de Cidades, segundo o governo.
A análise, ainda em andamento, deverá ser apresentada durante audiência pública no início de fevereiro. De acordo com o governador Pedro Taques (PDT), a equipe técnica que está a cargo do levantamento vai ainda apresentar soluções para os possíveis problemas apontados nas obras.
“As responsabilidades serão apuradas pelos órgãos competentes”, declarou. O chefe do executivo estadual disse ainda que todas as obras que faziam parte do pacote da Copa do Mundo vão ser concluídas, e que será feito um novo cronograma de entrega com as construtoras.
A mais cara entre todas as obras de mobilidade urbana, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) também deverá ser finalizado, segundo Taques. A intenção é que o cronograma seja repactuado e que uma nova lógica – que afete menos a população e que permita que o metrô de superfície seja construído mais rapidamente – seja montada. O metrô de superfície deve custar R$ 1,4 bilhão aos cofres públicos.
