ALMT vai ampliar programa de inclusão social por meio do trabalho

ALMT vai ampliar programa de inclusão social por meio do trabalho
Marcos Lopes/ALMT

ALMT vai ampliar programa de inclusão social por meio do trabalho

Por ocasião do Dia Internacional da Síndrome de Down – celebrado anualmente em 21 de março, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da luta pelos direitos igualitários, o seu bem-estar e a inclusão das pessoas com Down na sociedade -, a Assembleia Legislativa realizou breve confraternização para comemorar o sucesso do programa de inclusão social realizado pela Procuradoria-Geral da Casa em parceria com o Centro de Integração Escola Empresa (CIEE).

Participaram da confraternização – que também foi singela homenagem às estagiárias pioneiras do programa – os deputados Faissal Calil (PV) e Lúdio Cabral (PT), além dos secretários de Gestão de Pessoas, Elias Santos, e Comunicação Social, Rosimeire Felfili, e do procurador-geral da Casa, Ghregory Maia. A superintendente do Instituto Memória do Poder Legislativo, Mara Visnadi, que integra desde o início a equipe que desenvolve o projeto, também participou. Na ocasião, Maia e Santos anunciaram que o programa deve ser ampliado este ano, por determinação da Mesa Diretora.

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) é a primeira instituição pública a receber pessoas com síndrome de Down em seu quadro de funcionários. Mato Grosso já influenciou outros estados e pelo menos três deles, pois São Paulo, Ceará e Pernambuco também instituíram o programa.

O projeto possibilita a oferta de vagas de estágio para alunos com síndrome de Down regularmente matriculados no ensino médio e que tenham mais de 17 anos. O programa de estágio oferta bolsa de um salário mínimo mais o vale-transporte, para uma carga horária de 20 horas semanais.

Crescimento – As crianças, os jovens e os adultos com síndrome de Down podem ter algumas características semelhantes e estar sujeitos a uma maior incidência de doenças, mas apresentam personalidades e características diferentes e únicas. As pessoas com síndrome de Down têm muito mais em comum com o resto da população do que diferenças e podem alcançar pleno desenvolvimento de suas capacidades pessoais e avançar com crescentes níveis de realização e autonomia.

Na ALMT, as estagiárias Marília Freitas de Lima e Karen Aline Peno, de 21 e 23 anos, respectivamente, chegaram em 2016 e hoje comemoram. “Estou muito feliz, amando a Assembleia Legislativa”, disse Marília, que complementou: “feliz e realizada, aprendi bastante, quero continuar trabalhando aqui”.

Karen Peno realiza suas atividades na Secretaria de Gestão de Pessoas e cumpre atividades como arquivamento de processos, atendimento de telefone e entrega de crachás aos servidores. Quando questionada sobre a interação com os colegas, deixa claro que, de fato, se sente incluída. “Quando cheguei foi muito bom, todo mundo teve atenção por mim, respeito e carinho. Agora me dão as mesmas tarefas que outras pessoas fazem, tratamento igual”, disse.

Já Marília Freitas presta serviço na Procuradoria-Geral, faz semelhantes tarefas e destaca o crescimento. “Faço arquivos e levo documentos para outros setores, aí conheço muita gente e todo muito aceita meu trabalho, eu aprendo muito”.

+ Acessados

Veja Também