ALMT faz estudo para melhorar arborização no bosque que contorna a sede do Legislativo

Redação PH

Redação PH

vereador professor sidnei resolve problema da falta d´água em comunidade rural

ALMT faz estudo para melhorar arborização no bosque que contorna a sede do Legislativo

O Programa Ambientação da Assembleia Legislativa de Mato Grosso realizou na manhã desta terça-feira (2) um levantamento botânico para identificar e avaliar as condições fitossanitárias das árvores do bosque que permeia o prédio do Parlamento estadual. “A intenção é fazer um estudo para saber se as árvores estão plantadas em lugares apropriados, aumentar o número de espécies nativas e colocar placas identificando cada uma delas com o nome científico e o usual”, informou a coordenadora do projeto, Lilian Gardez.

Segundo a coordenadora, o processo de arborização é mais eficiente se for planejado obedecendo a critérios adequados de seleção, porte adequado e ordenamento no plantio. Lilian explica ainda que, com a avaliação inicial, já foram identificadas árvores que estão em lugares com risco de desabamento e que precisam ser retiradas. Constatou-se também que há bastante espaço para o plantio de novas mudas, sendo que a intenção é colocar árvores nativas e frutíferas para atrair a fauna silvestre.

A avaliação foi realizada pelo engenheiro do Horto Florestal de Cuiabá, José Augusto da Cunha, que ressaltou a importância desse trabalho para melhorar o resultado da arborização. “Com esse estudo do espaço e do que já se tem plantado é feito um planejamento para orientar sobre as melhores espécies para cada situação, como, por exemplo, se a planta cresce muito e precisa de mais espaço, se precisa mais de sol e precisa estar em lugar mais aberto, quais espécies podem ser plantadas próximas umas das outras sem gerar prejuízo para nenhuma delas, entre outras orientações”, explica.

De acordo com o engenheiro, Cuiabá perdeu muitas árvores nos últimos anos e, com isso, o conforto climático da cidade diminuiu. O município possui hoje cerca de 30% da arborização necessária para um centro urbano. O valor recomendado pela Comissão Mundial de Saúde, órgão integrante da Organização das Nações Unidas (ONU), é de 12 metros quadrados de área verde por habitante. Segundo ele, iniciativas como essa da Assembleia contribuem para melhoraro clima na região central, pois melhoram a arborização da cidade e, consequentemente, garantem maior qualidade de vida à população.

+ Acessados

Veja Também