AL-MT deve definir esta semana membros da CPI que irá apurar o VLT

Redação PH

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AL-MT deve definir esta semana membros da CPI que irá apurar o VLT

Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito, instaurada na última quarta-feira (4) pelos deputados estaduais, devem ser definidos nesta semana. A CPI deve apurar os contratos e pagamentos relacionados às obras de mobilidade urbana do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital. A previsão é que os membros sejam definidos na próxima sessão plenária, que deve ser realizada na terça-feira (10).

Os deputados devem ser definidas as funções de presidente, relator e mais três membros. Eles terão o prazo de 180 dias para concluir a investigação. Para a abertura da CPI, não foi necessário recolher assinaturas dos parlamentares, já que os líderes de cada partido se manifestaram favoráreis à comissão. Os trabalhos da CPI só começam quando os membros da CPI forem definidos.

O VLT deveria ter ficado pronto para a Copa do Mundo, em junho do ano passado, mas tem apenas 16% dos trabalhos concluídos até hoje. Mesmo assim, o consórcio responsável pela obra já recebeu mais de R$ 1 bilhão. Além disso, os viadutos que já estavam prontos, precisam de reparos.

A CPI foi aberta um dia após o ex-governador do estado, Silval Barbosa (PMDB), ir até a Assembleia Legislativa para defender as obras do VLT e alegar que tudo ocorreu sob os 'olhos' dos órgãos fiscalizadores, inclusive da própria Casa de Leis. Segundo ele, as obras têm garantia de cinco anos, depois de serem entregues. Desse modo, qualquer reparo deve ser feito sem nenhum custo para o estado.

Após auditoria, o governo decidiu abrir processo administrativo contra dois funcionários públicos. Os técnicos responsáveis por esse trabalho alegaram que o governo anterior tinha conhecimento dos problemas na construção do VLT, que também tinha falhas graves. A apuração apontou que as obras já estavam atrasadas desde 2013 e que a extinta Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) demorou para notificar e multar o consórcio responsável pelo projeto.

A auditoria recomenda que o consórcio apresente novos projetos básicos e executivos e um plano de ação para resolver problemas indicados e quer que o consórcio pague os R$ 2,5 milhões que o governo pagou para uma perícia na estrutura dos viadutos da Sefaz e da UFMT.

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