‘Airbag mortal’ é ligado a mais uma morte; dono não atendeu recall

Redação PH

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‘Airbag mortal’ é ligado a mais uma morte; dono não atendeu recall

A Honda confirmou na segunda-feira (28) que o inflador do airbag do passageiro se rompeu em mais um acidente fatal na Malásia, de acordo com a Reuters. A polícia local ainda não determinou a causa oficial da morte da motorista, assim como outras duas em maio.
Caso seja confirmada ligação com o airbag defeituoso feito pela Takata, será a 14ª morte causada pela falha que afeta milhões de carros no mundo inteiro, inclusive no Brasil.
O possível terceiro acidente fatal na Malásia aconteceu no último sábado, segundo o jornal local The Star.
Uma mulher de 44 anos foi encontrada no banco do motorista de um Honda City, ano 2005, com marcas no peito causadas por algo que saiu do centro do volante.
A mulher morreu no local do acidente e o inflador do airbag estava rompido, informou o jornal. A Honda afirmou que o veículo envolvido no acidente foi chamado para recall para troca do dispositivo de segurança em maio de 2015.
A fabricante informou à agência Reuters que 3 cartas foram enviadas ao proprietário, mas não há registro de atendimento do recall.
Maior recall
O caso dos "airbags mortais" veio a público há 3 anos é considerado o maior recall da história, envolvendo cerca de 50 milhões de carros no mundo todo e está ligado a pelo menos 13 mortes no exterior.
Uma falha no dispositivo fabricado pela empresa japonesa Takata faz com que o airbag, ao ser aberto, atire partes metálicas contra os ocupantes, com possibilidade de ferimentos graves.
A Takata anunciou em maio que mais 40 milhões de veículos serão chamados para recall no mundo inteiro, agora com foco no airbag do passageiro, não mais no do motorista, como feito inicialmente.
Importância do recall
Não existe recall por defeito que não seja sério. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, o chamado deve ser feito quando houver um defeito de fabricação que coloque em risco a vida do usuário.
Uma vez anunciado o recall, não existe limite de data para fazê-lo. O que pode ocorrer é a montadora determinar uma data de início do atendimento, e não uma para o fim.
Qualquer problema como demora no agendamento, lentidão no reparo e mau atendimento deve ser denunciado no Procon local. Os consertos devem ser totalmente gratuitos.
Um levantamento feito pelo G1 mostrou que mais da metade dos 2,82 milhões de veículos envolvidos em recall no ano passado não atenderam ao chamado até março de 2016.

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