Água de escola em MT não é a causa de mal estar em alunos, aponta exame

Redação PH

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Água de escola em MT não é a causa de mal estar em alunos, aponta exame

Um exame apontou que a água da Escola Municipal Vitor Quintiliano, na zona rural de Comodoro, a 677 km de Cuiabá, não foi a responsável pelo mal estar coletivo causado nos alunos, na última quinta-feira (26), segundo o secretário de Saúde daquele município, Vilmontes Pereira. Cerca de 40 alunos passaram mal na unidade de ensino e foram levados para o hospital daquela cidade.

A princípio, a principal suspeita era de que a água fosse a causa do problema, que se alastrou para quase todos os alunos da escola, em questão de 20 minutos, conforme a direção da escola. Porém, de acordo com o diretor Gecimar Alves, não havia certeza, já que algumas crianças que passaram mal não tinham ingerido a água e outros que tinham tomado não apresentaram nada.

Os estudantes tiveram coceira, vômito, dores de cabeça e estômago. Algumas chegaram a cair no chão, desmaiadas. Agora, com a hipótese da água descartada, o secretário de Saúde informou que deve ser feito um exame para verificar se o agrotóxico aplicado nas lavouras próximas da escola teria causado o mal estar nas crianças.

Essa possibilidade foi cogitada pelo médico que atendeu os pacientes que ficaram internados após passarem mal. O médico César Augusto Rodrigues informou, no dia do episódio, que poderia ter ocorrido alguma intoxicação por contato e não por ingestão, podendo ter atingido os alunos até mesmo pelo vento.

A cena registrada na escola na última quinta-feira foi desesperadora, como contou a professora Juliane Santos. Ela disse que, primeiro, uma criança reclamou de coceira e logo depois praticamente todas os alunos da escola apresentaram os mesmos sintomas. Ela foi até a sala do diretor para informá-lo sobre o que estava acontecendo e, ao retornar, as crianças já estavam caídas no chão, vomitando, gritando de dor e se coçando.

A escola fica na Gleba Águas Claras, a 25 quilômetros do perímetro urbano de Comodoro. Para levar as crianças até o hospital, foram disponibilizados dois microônibus. Durante o percurso, algumas já foram tomando soro no ônibus. No dia seguinte ao incidente, quatro crianças voltaram ao hospital com os mesmos sintomas.

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