As operações de revistas de final de ano na Penitenciária da Mata Grande, em Rondonópolis, e no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC) tiveram início na segunda-feira (02.12) com o objetivo de intensificar a presença operacional e a retirada de materiais ilícitos das celas. Na Capital, agentes do Serviço de Operações Penitenciárias Especializadas (SOE) também participaram da ação e usaram cães farejadores para detectar drogas.

A ação dos agentes penitenciários durou quatro horas no Raio I – Inferior Direito e Superior Direito, na Mata Grande, e seis horas, em quatro alas do Centro de Ressocialização de Cuiabá, no bairro Carumbé.

Na unidade da Capital, foram apreendidas quatro garrafas de dois litros de bebida artesanal, 25 smartphones, cinco celulares simples, 340 chips, 11 pen drives, um cartão de memória, um modem (usado para conectar à internet), uma mini balança, 156 porções de substância análoga a maconha, quatro porções médias de substância semelhante à maconha, dois cachimbos artesanais, vários carregadores de celular e fones de ouvido. Foi encontrado até mesmo substância análoga a cocaína nas roupas de alguns presos durante a revista.

Já em Rondonópolis, foram apreendidos 13 celulares, 14 chips, três baterias de celular, 11 porções pequenas de substâncias aparentando ser maconha, dois porções média de substância aparentando ser maconha e 17 porções pequenas de substância aparentando ser cocaína.

“Com as operações de revista, fica visível que os agentes penitenciários estão sempre em vigília e atentos ao comportamento dos presos. A retirada de ilícitos é uma forma pedagógica de ensinar o que não é tolerado no ambiente carcerário”, comentou o diretor da Penitenciária da Mata Grande, Ailton Ferreira.

O diretor do CRC, Winkler de Freitas, destacou que a operação em quatro alas do Centro de Ressocialização trará mais segurança à unidade.

“Além do material apreendido, também foram retirados excessos, como geladeiras, em cumprimento à Normativa 007/2019, da Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária, que altera regras para a entrada de pessoas nas unidades prisionais”, disse.