Afinal, a maquiagem nacional está à altura da estrangeira?

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Mike Alves

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Afinal, a maquiagem nacional está à altura da estrangeira?

Uma análise aprofundada sobre o potencial e as vantagens dos cosméticos fabricados no Brasil

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Na hora de montar o kit de maquiagem, há uma preocupação em escolher os melhores produtos. No passado, era comum dizer que as makes estrangeiras tinham qualidade superior e valiam mais a pena. Agora, isso mudou.

Um Tweet postado em fevereiro de 2024 acabou trazendo essa discussão de volta, quando uma pessoa insinuou que as influenciadoras são pagas para falar bem de determinados produtos, mas que, na realidade, eles não são bons.

As próprias influenciadoras entraram na briga e mostraram que, além de apresentar resenhas dos produtos e oferecer descontos em produtos de maquiagem, elas falam a verdade sobre o que divulgam e ressaltam: a make brasileira compete em igual nível com a internacional.

As marcas estão sempre um passo à frente

Há quem acredite que o mais caro é melhor, porém as marcas brasileiras já provaram que isso não é verdade. Inclusive, em sua composição, utilizam ingredientes e técnicas importados de fornecedores gringos.

Ou seja, em uma breve lida na embalagem você pode descobrir que a marca internacional e a brasileira são feitas com os mesmos componentes. A diferença de preço é resultado da cotação de moedas e das taxas sobre o produto importado.

Sem contar que o mercado brasileiro de cosméticos investe em tecnologias e matérias-primas encontradas apenas aqui, com foco em atender às necessidades das brasileiras, considerando seu tipo de pele, o clima e até seus hábitos.

Em fevereiro de 2024, Bianca Andrade, a Boca Rosa, rebateu o Tweet ressaltando a importância de valorizar as empreendedoras brasileiras: “a maquiagem nacional tem que ser respeitada. Quanta mulher incrível fazendo um trabalho tão bom quanto as marcas gringas, pessoal! Bora valorizar as empreendedoras do nosso país”.

 

Adaptação da pele deve ser o foco

Antes de tomar a decisão sobre o melhor produto, é necessário testar e observar a adaptação da sua pele aos componentes. Nem sempre uma maquiagem cara vai funcionar melhor, há quem se dê muito bem com as versões brasileiras e mais baratas.

Então, é preciso deixar o preconceito de lado e se permitir testar. Gostou da marca brasileira? Vá atrás de saber mais sobre ela, se é cruelty free e vegana e quais ingredientes usa em seus produtos.

Acompanhar as resenhas de produtores de conteúdo também pode ajudar a tirar dúvidas e entender se aquela maquiagem é para você, para o seu tipo de pele. Bruna Tavares mesmo fala que gosto é gosto, que não é que a make estrangeira seja melhor, mas pode ser que você prefira e se adapte melhor a ela.

A empresária ainda ressalta que, no caso de sua marca, suas matérias-primas são importadas do Japão, da Itália e até da Suíça com o intuito de oferecer o melhor produto para suas consumidoras.

“A nossa marca tem uma pesquisa global, eu vou para o Japão trazer matéria-prima. A linha BT skin tem matéria-prima que vem até da Suíça, as máscaras de cílios têm formulação na Itália, embalagem na Alemanha, então estamos conectados com o global. Nós pesquisamos! O que fazemos é customizar para o clima, o gosto e o bolso do brasileiro”, disse em uma sequência de stories em seu Instagram.

Maquiagem brasileira já atinge diferentes públicos

Se há algo que fica claro com toda a polêmica causada pelo tweet do começo do ano é que a maquiagem brasileira não foi criada para atender apenas a quem não tem tantas condições financeiras. Ao contrário, como afirma Bruna Tavares, o produto já atinge os mais diferentes públicos.

A make nacional conquista quem busca algo próprio para o seu tom e tipo de pele, quem deseja pagar mais barato e até as fãs de maquiagem gringa que colocam a qualidade do produto em primeiro lugar.

Nas palavras de Tavares, “hoje, somos uma das maiores marcas de beleza da Sephora, o que comprova muito que conseguimos atingir diversos públicos, inclusive o que ama maquiagem importada”.

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