Adjunta de Turismo da Sedec representa Mato Grosso em eventos pelo Brasil

Gcom-MT

Adjunta de Turismo da Sedec representa Mato Grosso em eventos pelo Brasil

Gestores da Adjunta de Turismo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) estiveram envolvidos com dois importantes eventos nesta semana. Entre os objetivos em comuns, dialogar sobre os novos rumos para o segmento, elaborar estratégias, trocar informações, produzir dados técnicos sobre a realidade de cada estado ou município e fortalecer os grupos que representam o setor.

Logo no início da semana, o compromisso do Analista de Desenvolvimento Econômico e Social da Sedec, Leandro Lima foi em Foz do Iguaçu (PR) para participar do II Encontro da Rede Brasileira de Observatórios de Turismo.

Logo depois, foi a vez do coordenador de pesquisa e planejamento do Turismo da Sedec, Diego Augusto fazer as malas para representar Mato Grosso no Encontro Nacional dos Interlocutores Estaduais do Programa de Regionalização do Turismo (PRT), em Manaus (AM). Saiba mais detalhes das agendas.

Em Foz do Iguaçu, no Paraná, houve uma extensa programação técnica, entre os dias 08 e 09 de maio, ocorreu o II Encontro da Rede Brasileira de Observatórios de Turismo com o apoio da Fundação Parque Tecnológico de Itaipu que vem buscando o fortalecimento da rede e as novas tendências e tecnologias usadas para pesquisa, que contribuirão para a tomada de decisões de gestores públicos e privados.

Como consequência do crescente número de localidades que vem se utilizando de ferramentas de diagnóstico, impacto econômico e mensuração de resultados da atividade turística para auxiliar na criação de políticas para o setor, foram criados Observatórios de Turismo em todo o país, com diferentes formas de constituição, organização e metodologias de trabalho.

Tudo começou em maio de 2017 quando o Observatório de Turismo da Universidade Federal do Paraná realizou o Encontro Paranaense de Observatórios de Turismo, que reuniu diversos Observatórios de todo o Brasil para um dia de trabalhos com foco no compartilhamento de experiências e na discussão de temas relevantes e comuns às suas operações.

Com a presença de tantos representantes das pesquisas em Turismo do Brasil, a ideia da criação do Fórum Nacional de Observatórios foi revisitada, aprovada e endossada por todos os participantes e convidados através da Carta de Curitiba, que se tornou o marco zero da então criada Rede Brasileira de Observatórios de Turismo.

Em novembro do ano passado, realizou-se em Belo Horizonte, a primeira reunião da Rede Brasileira de Observatórios de Turismo com oficinas sobre a importância dos Observatórios para a construção de destinos turísticos inteligentes e sobre a situação atual das pesquisas de turismo no Brasil, bem como a organização da Rede.

Para o Analista da Sedec, Leandro Lima, o evento é uma ótima oportunidade de trocar informações e experiências com os participantes de todo o país tendo como base metodologias, práticas e tecnologias de captação, de análise e de divulgação de dados sobre a atividade turística.

“Com o avanço das metodologias e do desenvolvimento da atividade turística surge, de forma natural, a necessidade de utilização de estudos e pesquisas como instrumentos para análise do mercado e das sociedades envolvidas na atividade e os Observatórios são importantes instrumentos de suporte para isso”, explica.

Em Manaus

Mato Grosso está na 29º Reunião Nacional dos Interlocutores Estaduais do Programa de Regionalização do Turismo (PRT), organizada pelo Ministério do Turismo (Mtur), que está sendo realizado até esta sexta (11), em Manaus (AM).

O objetivo do encontro que acontece duas vezes por ano, é aprimorar a articulação com as 27 unidades da federação e promover o intercâmbio de atividades, como a atualização do Mapa do Turismo Brasileiro, a categorização de municípios, a criação de conselhos municipais de Turismo e o fortalecimento das instâncias de governança regionais.

Construído a partir de oficinas participativas, o PRT define diretrizes para orientar sua implementação, tendo como metas a estruturação de destinos e a qualificação e a diversificação da oferta turística do país.

Conforme explica o diretor do Departamento de Ordenamento do Turismo do MTur, Rogério Cóser, o evento é feito com a total participação dos interlocutores que levam suas informações para ajudar a desenvolver estratégias. “Tudo o que a gente decide são os interlocutores que aplicam nos estados. A regionalização é, inclusive, uma política pública elogiada pelo TCU e o Senado Federal”.

O gestor da adjunta de Turismo Diego Augusto explica que o a reunião serve como forma para atualizar sobre as principais políticas que estão sendo desenvolividas para o setor e os seus resultados práticos. “Às vezes, algum interlocutor chega e nos apresenta um ‘case de sucesso’ que pode servir como inspiração ou mesmo alguma coisa que não deu certo e isso, também nos ajuda a formatar as melhores ações para a nossa região”.

A proposta é de que os resultados do encontro servirão para nortear o desenvolvimento de ações no setor nos próximos dois anos. Um novo encontro entre o grupo e técnicos do Ministério está previsto para o segundo semestre de 2018.

Mapa MT
Atualmente, o mapa do turismo de Mato Grosso está configurado com 16 Regiões Turísticas e 94 municípios. De acordo com o Diego, em 2019, o atual Mapa do Turismo mato-grossense poderá sofrer alterações, com a entrada de novos municípios que ainda não estão contemplados e, mesmo quem já participa, deverá apresentar toda a documentação para se manter no Mapa.

Diego informa que um novo critério foi incorporado para quem quiser integrar o Mapa estadual. “Para um município entrar na lista, agora, além de ter que cumprir com todas as exigências vigentes, também deverá comprovar que possui um Conselho Municipal de Turismo em funcionamento”, esclarece.

Pelas regras atuais, para um município estar apto a integrar o Mapa é necessário que tenha órgão municipal de turismo, orçamento próprio destinado ao turismo, assinatura de um termo de adesão ao Programa de Regionalização do Turismo e comprovar um Conselho ativo.

“Essas exigências são importantes para estimular os municípios para que avancem com as políticas públicas em prol do turismo, se desenvolvam, discutam, e o resultado disso, é um estado cada vez mais forte no segmento”.

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