Acir realiza quarta edição do Painel para Mulheres Empreendedoras do projeto Empreender

Acir realiza quarta edição do Painel para Mulheres Empreendedoras do projeto Empreender

Acir realiza quarta edição do Painel para Mulheres Empreendedoras do projeto Empreender

A quarta edição do Painel para Mulheres Empreendedoras do projeto Empreender da Acir, movimentou o auditório da Entidade e trouxe para as participantes três histórias de muita garra, persistência e dedicação.

Maria Alexandra S. Dalberto (Remax/Correta Imóveis), Neusa Fuentes Hollatz (Construtora Salas), e Regina M. C. Zandonade (Clínica Serraro) foram as painelistas que, com suas histórias, despertaram a atenção dos participantes.

A vice-presidente de Comércio e Serviços da Acir, Denise Alex de Freitas e a coordenadora do Empreender, Sandra Viana, recepcionaram as mulheres empresárias e as palestrantes da noite, reforçando que o Núcleo da Mulher Empresária está aberto para receber novos integrantes.

Alexandra foi a primeira painelista e lembrou os percalços que ela e o marido enfrentaram no começo da vida em Rondonópolis. “A princípio montamos uma marcenaria, compramos madeira e máquinas. Um dia a empresa pegou fogo e só sobraram as dívidas. Na época eu era funcionária pública do Município e fui segurando as pontas. Foi nesse período que o meu marido virou vendedor de máquinas agrícolas. A questão é que sempre tivemos aquele dom para o empreendedorismo e a vida foi se ajustando”.

Na verdade, o casal experimentou outros negócios, como uma sorveteria. “Mas parece que estávamos fadados a entrar no ramo imobiliário e foi depois de um emprego do meu marido que surgiu a oportunidade de comprar a Correta Imobiliária. Daí para crescer foi com muito estudo e dedicação. Eu me formei em Direito e assessoro a empresa, além de manter meu escritório. E os negócios na Remax/Correta Imóveis, hoje somos franqueados, vão devolvendo tudo o que lutamos e trabalhamos”, contou Alexandra.

A segunda convidada, Neusa Fuentes Hollatz, também trouxe uma história interessante que despertou a plateia. “Nós viemos de Maringá em 1978, chegamos aqui num ’fusquinha’ em busca de uma vida interessante. Já estávamos formados, eu em Letras e o Helmut em Engenharia, enfrentamos uma Rondonópolis sem estrutura nenhuma, mas foi aqui que escolhemos e construímos nossa vida”.

Logo que o casal chegou na cidade, Neusa foi para a sala de aula, aplicar seu conhecimento. Dez anos depois, com o marido já investindo no setor imobiliário, foi preciso entrar para a empresa. “Larguei a escola e fui cuidar dos negócios e estamos até hoje trabalhando juntos na Sala Construtora. Inclusive agora com a participação dos filhos que já estão até se envolvendo no processo sucessório”.

Hoje a Construtora Salas é responsável por grandes projetos imobiliários na cidade e a família, pai, mãe e os dois filhos, constroem um nome de confiança no setor.

Por fim a rondonopolitana Regina M.C. Zandonade fez o caminho contrário. Saiu daqui para estudar e só voltou com duas formações e com muita experiência. “Minha história

foi bem emocionante. Fiz Odontologia em Campo Grande e na sequência surgiu a oportunidade de cursar uma especialização em Bauru/SP, nem sonhava em ser aceita, mas fui bem na prova e decidi cumprir o que a vida estava me proporcionando. Para buscar a profissionalização acabei abrindo mão de muitos confortos, mas valeu a pena”.

Depois da especialização, Regina foi convidada para estruturar uma clínica de radiologia. “Era a 2ª de Mato Grosso e seria instalada em Cuiabá. Aceitei mais esse desafio e foram anos de trabalho na Clínica e na faculdade, onde eu dava aulas. Com o passar do tempo, senti vontade de voltar para Rondonópolis e decidi vender minha parte na Clínica de Cuiabá e montar outra aqui. Fizemos uma sociedade que funciona muito bem até hoje, eu, minha mãe e minha irmã somos sócias e trabalhamos na Serraro”, contou Regina.

As três palestrantes admitiram que para chegar onde estão, não foi fácil. Os caminhos cheios de desafios mostraram às mulheres de negócios que é preciso abrir mão de algumas regalias, trabalhar bastante e esperar a colheita dos frutos. Mas nenhuma delas pensou em desistir e hoje se preparam para usufruir das conquistas alcançadas. Essas mulheres de negócios fazem parte da história da cidade, do desenvolvimento e do presente de Rondonópolis.

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