Ação coletiva nos EUA liga 13 mortes a partida sem chave

Redação PH

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Ação coletiva nos EUA liga 13 mortes a partida sem chave

O sistema de partida sem chave, normalmente feita por meio de um botão, foi chamado de "mortal" em uma ação coletiva na Justiça dos Estados Unidos contra 10 montadoras: BMW, Fiat Chrysler, Ford, General Motors, Hyundai/Kia, Honda, Mercedes-Benz, Nissan, Volkswagen e Toyota.
Consumidores criticam o fato de que os carros podem continuar ligados mesmo que o motorista deixe o veículo, o que pode levar até à morte por intoxicação com monóxido de carbono em ambientes fechados, dizem eles. Há 13 mortes ligadas a essas situações, aponta a ação.
A condição para que a partida sem chave funcione é que o controle remoto do carro esteja dentro dele, no bolso do motorista, por exemplo, ou num raio de alcance próximo. No processo, advogados citam casos em que o carro permaneceu ligado mesmo após o motorista estacionar na garagem e sair do veículo, fazendo com que o CO2 expelido pelo escapamento invadisse a casa.
A possibilidade de incidentes desse tipo cresce quanto mais silenciosos são os motores, apontam os autores do processo, especialmente no caso dos carros híbridos, que podem funcionar só com o motor elétrico (que não emite poluentes e nem faz barulho), mas ativam o propulsor a combustão quando a carga da bateria acaba.
Muitos sistemas de partida sem chave atuais têm dispositivos que cortam o funcionamento do motor quando o controle remoto não está dentro do carro. Outros dão um alerta sonoro quando o motorista deixa o veículo com o motor ligado.
Recentemente, a General Motors convocou um recall do híbrido Volt 2011 a 2013, para solucionar justamente essa questão.
Mas o processo acusa as montadoras de não fazerem nada com modelos mais antigos. O sistema de partida sem chave foi introduzido no país em 2003.

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