A inclusão no mundo da moda

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A inclusão no mundo da moda

Não foi há muitos anos atrás e, por isso mesmo, o estereótipo da modelo ainda é bem conhecido ao redor do globo.

Há alguns anos, uma modelo, fosse fotográfica, de passarela ou ambas tinha de cumprir padrões quase impossíveis de atingir para realizar a profissão.

Uma modelo deveria, pelos padrões conservadores, ser alta, magra (por vezes, até, de forma excessiva), bonita e tão enquadrada na norma da beleza feminina quanto possível. O mundo mudou e a inclusão passou a fazer parte das narrativas quotidianas, permeando o meio mediático e criando uma consciencialização da diferença nas pessoas do mundo.

Acompanhando a crescente tendência para a sagração das diferenças, os próprios mercados começaram a alterar-se, transformando meio quase inacessíveis – como era o caso da moda – em espaços onde a inclusão se torna cada vez mais importante.

Neste momento, ao redor do mundo, existem inúmeros exemplos de mulheres de diferentes cores, tamanhos, sexualidades e estados de saúde a desfilar em passarelas ou a figurar em imagens publicitárias.

Hoje, apresentaremos alguns exemplos que merecem destaque, pela forma como promovem a inclusão de “outras” mulheres no mundo da moda.

1. Victoria’s Secret e a sua primeira modelo trans

A famosa marca de lingerie Victoria’s secret contratou primeiro anjo transgénero para grande espanto do mundo. A face da campanha “Pink”, desta marca, coube pois à brasileira Valentina Sampaio, uma aclamada modelo trans, que passou, assim, a ser a primeira modelo transgênero desta aclamada marca de lingerie.

2. Moda britânica, o sobrepeso e a deficiência

Também a entrada de Katie Knowles no mundo da moda britânica foi um surpreendente caso de inclusão. Esta jovem foi integrada numa agência de modelos, enquanto modelo plus size, com deficiência e tem feito inúmeros trabalhos na área, sendo bastante querida por todos os seguidores.

3. Síndrome de Down e a moda

Madeline Stuart é uma modelo australiana que sofre de Síndrome de Down e que foi a primeira modelo com esta mutação genética a subir à passarela. Desde que iniciou a sua carreira, esta modelo já participou em mais de seis dezenas de desfiles internacionais e vem demonstrar que não existem barreiras sobre o tipo de mulher que pode dedicar-se ao mundo da moda. Assim, esta modelo ajudar a criar um espaço mais inclusivo nas passarelas.

4. Do tom da pele à deficiência na passarela

A Paper contratou, em 2018, uma modelo que prova realmente as mudanças no mundo da moda e a forma como este meio se está a adaptar e a tornar progressivamente mais inclusivo. A contratação recaiu sobre Aaron Philip, uma modelo simultaneamente negra, transexual e com paralisia celebra. Esta modelo fez parte de entidades tão conceituadas como a IMG Models e a Elite Model Management.

5. Modelo com microcefalia na passarela

Ana Victória é outro bom exemplo de inclusão. Esta é uma modelo com 20 anos, que trabalha como modelo fotográfico e nas passarelas, apesar de conviver com a microcefalia. Mostrando ao mundo que é possível seguir os sonhos, apesar das circunstâncias, esta é outra das modelos que demonstra que a moda se está a tornar mais inclusiva.

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