Wilson Santos e Taques estiveram com familiares de Rondon, no Rio de Janeiro

Redação PH

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deputado federal participa de reunião interinstitucional em barra do garças

Wilson Santos e Taques estiveram com familiares de Rondon, no Rio de Janeiro

O deputado Wilson Santos (PSDB) e o chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Paulo Taques (PSDB), se reuniram por mais de quatro horas com os descendentes de Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, no fim de semana, para tratar da possibilidade de trazer os restos mortais de Rondon para o estado. “É para reavivar os valores de Rondon, o respeito, o patriotismo, a honestidade e o trabalho que ele sempre teve que junto as minorias, que propusemos trazer os restos mortais”, disse o deputado tucano.

A reunião foi no apartamento de Angelo Cristiano Rondon, neto do marechal, e teve a participação de mais duas netas, Maria Cecília e Elizabeth Rondon, além de bisnetos. Elizabeth Rondon, irmã da Congregação do Sagrado Coração de Jesus, reside em Mato Grosso desde 1977, há quase 40 anos, na aldeia dos índios Mikis, região norte do estado, que quase foram dizimados na década de 70.

O governador Pedro Taques (PSDB),durante a reunião, falou com os familiares de Rondon por telefone e comunicou a conclusão das obras do Memorial Rondon, em Mimoso. A obra de reforma e revitalização do Memorial que fica em Santo Antonio de Leverger, a 35 quilômetros de Cuiabá, tem previsão de ser finalizada este ano. Nascido em Mimoso em 1865, Rondon foi militar, naturalista, indigenista, patrono das comunicações, responsável pela demarcação de limites internacionais pela implantação da política nacional indigenista.

Conforme Wilson Santos, o comandante da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, general Avelar, autorizou comunicar a família sobre a intenção do Exército em participar da parceria que discute o translado dos restos mortais de Rondon, inclusive para que a brigada sedie o mausoléu de Rondon. Atualmente, os restos mortais de Rondon estão no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, desde 1958.

“A família de Rondon descartou, neste momento, o translado dos restos mortais do marechal, mas adiantou que podem ser adotadas outras formas de parceria com Mato Grosso, como exemplo, uma exposição permanente com a obra de Rondon em Cuiabá”, disse o parlamentar tucano, acrescentando que também está em discussão a realizacão de uma expedição que repetirá o traçado da expedição científica Roosevelt-Rondon, que ocorreu entre 1913/1914.

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