Wagner alerta para prejuízos na taxação dos produtos agrícolas

Redação PH

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'quem nunca atrasou contas?', questiona ministra da agricultura

Wagner alerta para prejuízos na taxação dos produtos agrícolas

O segundo secretário da Assembleia Legislativa, deputado Wagner Ramos (PSD), alertou para os prejuízos futuros decorrentes de possível “cobrança de contribuição” sobre o valor dos produtos agrícolas exportados. A medida, que também desagradou todas as frentes do setor da agricultura, entrou em 2016 sendo debatida na reforma realizada na Previdência Social com propósito de elevar a arrecadação.

O parlamentar chamou a atenção para experiências iniciadas nos Estados de Goiás e de Mato Grosso do Sul. No primeiro caso, a medida foi suspensa em menos de 30 dias. No outro, os produtores estariam enfrentando dificuldades para gerar renda e manter as suas negociações até com instituições financeiras.

O alerta chegou a Wagner por meio de texto do engenheiro agrônomo especializado em Administração, produtor rural Rui Alberto Wolfart. Em seu comunicado, Wolfart citou artigo do ex-ministro e professor Luis Carlos Bresser Pereira estimulando a taxação dos produtos agropecuários e a supervalorização da taxa de câmbio, além de propor a criação de um Conselho Cambial Nacional.

“Quando esse assunto vem à tona, aqui na Assembleia Legislativa, gera grande preocupação e devemos ter total cuidado para não colocar Mato Grosso em profunda crise e enfrentarmos as dificuldades decorrentes”, alertou.

Wagner Ramos disse recordar que, durante a abertura da 9ª edição da Parecis SuperAgro – Feira Tecnológica, realizada em Campo Novo do Parecis, o senador Blairo Maggi citou a situação e a preocupação decorrente dela. Também, na mesma ocasião, a garantia do governador Pedro Taques de não existir intenção da taxação dos produtos do agronegócio em Mato Grosso.

Campo Novo do Parecis e todo seu Chapadão têm 2 milhões e 700 hectares agrícolas de produção, recordista em produção de soja, com cultura diversificada.

“Se tivéssemos oportunidade de industrializar os nossos produtos aqui mesmo, em Mato Grosso, ainda assim não encontraríamos uma saída tão compensadora para o Estado. A alternativa será viável com grandes empresas que queiram investir em nossa região”, concluiu Wagner Ramos.

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