Em franca ascensão no Campeonato Brasileiro, o Santos deu mais um passo importante na tabela de classificação. Com a vitória sobre o Atlético-PR por 1 a 0, o Peixe ganhou três posições e assumiu o oitavo lugar, aproximando-se do G-6, zona de classificação para a Libertadores da América.

É verdade que a distância para o Atlético-MG, sexto colocado, permanece em nove pontos. Mas ainda que ultrapassar o Galo seja um objetivo distante nesse momento, o número de vagas pode aumentar ao longo da temporada.

Em sétimo, o Cruzeiro tem apenas um ponto de vantagem sobre o Santos, e pode ser deixado para trás na próxima rodada.

É aí que mora o detalhe: apesar de não garantir vaga na Libertadores, a sétima colocação é estratégica para quem sonha em disputar a competição continental.

Dependendo de quem vencer a Copa do Brasil, a Libertadores e a Sul-Americana, o G-6 pode crescer ainda mais. Se um dos times entre os seis primeiros ganhar uma dessas competições, o Brasileirão passa a classificar o sétimo colocado para a competição mais importante do continente.

Na Libertadores, o Brasil ainda é representado por Palmeiras, Grêmio e Cruzeiro. Na Copa do Brasil, a Raposa disputa o título com o Corinthians, enquanto a Sul-Americana ainda tem Fluminense, Botafogo, Bahia e Atlético-PR na briga.

No ano passado, por exemplo, conquistas de Cruzeiro e Grêmio classificaram até o oitavo do Brasileirão (Chapecoense).

Por isso que, mesmo ainda longe do Atlético-MG, a briga pelo sétimo lugar deve se acirrar nas próximas rodadas. Apenas cinco pontos separam o Cruzeiro, primeiro time fora do G-6, para o América-MG, 13º colocado do Brasileirão.

Não há garantias de que o G-6 vá crescer neste fim de temporada, mas, neste caso, ficar na sétima posição não seria nada mau.