Veto a emenda que limita contrato com Consórcio Regional de Saúde é retirado da Câmara

Redação PH

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Veto a emenda que limita contrato com Consórcio Regional de Saúde é retirado da Câmara

O projeto de lei 005/2017 que autoriza o município a firmar convênio com o Consórcio Regional de Saúde para contratação de profissionais de nível superior e plantões médicos, emendado pelo vereador Thiago Muniz, que propõe o convênio por 90 dias, foi vetado pelo prefeito e encaminhado para a Casa de Leis. O veto entrou para a leitura durante a sessão de quarta-feira (01) e seria votado na próxima sessão, marcada para o dia 8 de fevereiro. O verbo no passado cabe porque o líder do prefeito retirou da Casa o veto, impossibilitando a continuidade dos trâmites.
O vereador Juary Miranda (SD) garantiu que a manutenção do veto seria reprovada pela maioria e isso foi o motivo para a retirada do mesmo. “Nosso interesse é que ele[veto]fosse votado hoje, mesmo sem a urgência. Conversamos com os vereadores e não sentimos firmeza neles quanto manter o veto, principalmente dos vereadores da base. O problema tem sido os vereadores da base do prefeito”, argumentou.
O vereador Thiago Muniz (PPS) deixou clara a importância da derrubada do veto, em razão do Concurso Público, realizado na gestão passada. “Ficam empurrando com a barriga e nós sabemos a dificuldade que é passar em um concurso público. Quem for favorável à manutenção do veto é contra o concurso público. Ficam fazendo contratações por meio de cooperativas sendo que temos profissionais capacitados e aprovados que podem ocupar estas vagas”.
Muniz defendeu ainda que o prefeito respeite as decisões da casa, pois os legisladores foram eleitos pelo povo, sendo assim, escolhidos para defender os interesses coletivos da população. “Somos eleitos para defender a comunidade e o que decidimos aqui precisa ser respeitado pelo executivo, pois vai de encontro com o que a população almeja”.
O vereador Silvio Negri (PC do B) apontado como um dos que votariam pela derrubada do veto, explicou que mediante ao que defende, não teria como ser favorável ao veto do prefeito. “Sou concursado e não tenho como ser contra os aprovados. Temos que privilegiar e defender o concurso público. O ingresso das pessoas no serviço público é o concurso”, defendeu.

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