O assunto na Sessão Ordinária na Câmara de Rondonópolis desta quarta-feira (8) foi o fechamento total da UTI Pediátrica da Santa Casa de Misericórdia. Há um ano e dois meses os serviços eram prestados à população e a decisão de encerrar o atendimento partiu após o atraso, por parte do Governo do Estado de Mato Grosso, no pagamento de médicos e fisioterapeutas.
O presidente da Casa de Leis, vereador Rodrigo da Zaeli, explicou que a unidade não está credenciada no Sistema Único de Saúde – SUS e este procedimento precisa ser feito. “Estamos unindo forças, pois a cidade não pode ficar sem esta UTI. Falei com o deputado federal Adilton Sachetti, bem como com o senador Medeiros, que destinaram recursos para que a UTI fosse efetivada, com o intuito de resolvermos esta situação. Já estão providenciando o cadastramento da unidade, mais ainda assim entrei em contato com o governador em exercício, Carlos Fávaro, pedindo que ele resolva, o quanto antes, esta situação”, disse.
Outro ponto destacado por Zaeli durante a sessão, relacionado ao Governo do Estado, foi referente às blitz que estão sendo realizadas na cidade. Ele alega não ser favorável a inadimplência, mas pediu para que as autoridades levem em conta a greve do Detran, bem como verifiquem se realmente está havendo apreensões de veículos que estão com impostos regulares. “Há reclamações sobre apreensões de veículos com documentos em dia e é preciso verificar se de fato isso ocorreu. Se sim, resolver e ressarcir o cidadão lesado”.
“Digo mais, toda ação ligada ao trânsito, dentro de uma determinada cidade, é comunicada ao secretário municipal da pasta, este poderia ter ajudado a população. Agora, se esta administração quer ajudar a população, que o prefeito cumpra o que prometeu em campanha: feche o Pátio Rondon. É um favor que fará a esse vereador, pois a minha empresa é próxima e muitos acham que por este motivo o pátio é uma extensão dela. No início do ano fiz um requerimento questionando os valores cobrados pelos serviços realizados pelo pátio e, após resposta, pedi para equipararem estes valores aos cobrados pelo Estado. Me parece que isso não ocorreu, não é?”, desabafou.
