Setor Cafeeiro teve redução de juros de até 1,75 ponto percentual

Marcos Corrêa PR Secretário Wilson Vaz de Araujo durante apresentação do plano no Palácio do Planalto

Setor Cafeeiro teve redução de juros de até 1,75 ponto percentual

O setor cafeeiro foi beneficiado no Plano Agrícola e Pecuário (PAP 2018/2019) com a redução de 1,5 ponto percentual nas operações de custeio, de estocagem e de FAC (Aquisição de Café para Cooperativas) com taxa de juros de até 7% ao ano.

A redução chega a 1,75 ponto percentual nos financiamentos para capital de giro para as indústrias de torrefação, solúvel, cooperativas e, aquisição de café, cuja taxa ficou em até 9,5% ao ano.

O plano foi divulgado nesta quarta-feira (6) pelo presidente Michel Temer e pelo ministro Blairo Maggi, em evento no palácio do Planalto.

Uma novidade é a possibilidade do mutuário optar por taxa de juros pós-fixada para operações com prazo acima de 12 meses. O cálculo toma como base, nesse caso, a variação do IPCA do período de contratação até do vencimento, acrescido do fator de até 1,28% para custeio, estocagem, e FAC cooperativas. Para capital de giro, o fator é de até 3,67%.

Além disso, a partir dessa safra, o Funcafé será remunerado em 4%, sendo que a remuneração bancária será a diferença entre essa remuneração do fundo e a taxa de juros do empréstimo. O objetivo é ampliar a flexibilidade do agente financeiro na negociação com o mutuário.

Outra novidade foi a ampliação nos prazos de contratação das linhas de crédito do fundo, que ficarão abertos de 1º de julho de 2018 a 30 de junho de 2019.

Os valores consignados, por linha de financiamento, para essa safra são: custeio – R$ 1,1 bilhão; estocagem, R$1,862 bilhão; FAC, R$1,063 bilhão; capital de Giro para Indústria de Solúvel, R$ 200 milhões; torrefação, R$ 300 milhões e; cooperativas de produção, R$ 425,2 milhões.

“Essas medidas visam reforçar a atuação do MAPA no apoio à cafeicultura nacional, setor relevantes no agronegócio, não só pelo aspecto social como econômico, contribuindo fortemente na balança comercial brasileira e no abastecimento interno”, esclarece o secretário de Política Agrícola do ministério, Wilson Vaz de Araujo.

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