Os servidores da Saúde de Mato Grosso decidiram na última sexta-feira (11), a princípio, pela permanência do Estado de Assembleia Permanente.
A decisão foi tomada com a finalidade de oportunizar o diálogo por parte do governo.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde de Mato Grosso (SISMA/MT), Oscarlino Alves, o momento é de união da categoria e de construção coletiva.
“A Assembleia contou com cerca de 250 servidores de carreira, oriundos da capital e interior, que de forma intensa debateram e conjecturaram os possíveis caminhos para a categoria”, detalhou.
O estado permanente de Assembleia instaurado em 24 de setembro de 2018 será mantido.
Se por ventura o governo não quitar a folha salarial em sua integralidade, para servidores da ativa, aposentados e pensionistas até o dia 11 de fevereiro, a categoria decidiu dessa forma que fará uma paralisação no dia 12 de fevereiro, com parada de 24 horas.
A ação será deflagrada em todo Estado, abrangendo unidades ambulatoriais, hospitalares e administrativas, mantendo o efetivo de 30% da Urgência e Emergência, e desmarcando todos os procedimentos eletivos.
“Com verba alimentícia não se brinca. Se prioriza! Não aceitaremos mais atrasos. E mesmo se alguns receberem por faixa o espírito de solidariedade da nossa categoria será o diferencial de todos na luta por mais respeito. E diante disso os quase 6 mil servidores públicos da saúde deliberaram pela construção da greve por tempo indeterminado”, finalizou Oscarlino.