Senador do PT e banqueiro são presos pela PF

Redação PH

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Senador do PT e banqueiro são presos pela PF

O STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou a PF (Polícia Federal) a deflagrar uma operação nesta quarta-feira (25), que levou à prisão do senador Delcídio Amaral (PT-MS), investigado pela Operação Lava Jato. O parlamentar teria sido flagrado na tentativa de destruir provas contra ele e prejudicar as investigações.

Esta é a primeira vez que um senador com mandato em exercício é preso. A PF também fez busca e apreensão no gabinete do petista, no Senado, em Brasília, e nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

A prisão de Delcídio é resultado de uma operação deflagrada pela Polícia Federal, que também tem empresários como alvos. As ações foram autorizadas pelo Supremo. Não se trata de uma fase da Lava Jato tocada em Curitiba, na 1ª instância.

Junto a Delcídio, também foram presos seu advogado, o chefe do gabinete do senador e o banqueiro André Esteves, do banco BTG Pactual.

O senador foi preso no hotel Golden Tulip, onde mora em Brasília, mesmo local onde na terça-feira (24) a PF prendeu o empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Atrapalhando a investigação

O senador foi citado por Cerveró, ex-diretor da Petrobras, em esquema de delação sobre irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, nos EUA. Um filho de Cerveró gravou a conversa onde o Amaral oferece a possibilidade de fuga ao ex-diretor para que ele não entregue o esquema.

Delcídio foi citado na delação do lobista Fernando Baiano, apontado pela Lava Jato como operador de propinas no esquema de corrupção instalado na Petrobras entre 2004 e 2014. Fernando Baiano disse que o senador teria recebido R$ 5,65 milhões (US$ 1,5 milhão) em espécie na operação de compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

O ministro Teori Zavascki convocou uma reunião extraordinária da Turma do STF dedicada à Lava Jato. A reunião da Corte será reservada — algo raro.

De acordo com fonte no tribunal, a sessão foi marcada pelo presidente da Turma, ministro Dias Toffoli, a pedido de Teori, relator dos casos relativos ao esquema de corrupção na Petrobras.

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