Seis vacinas têm alterações de calendário e doses em Mato Grosso

Redação PH

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Seis vacinas têm alterações de calendário e doses em Mato Grosso

Seis vacinas tiveram alterações nas doses e grupos prioritários para o público em Mato Grosso. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), as mudanças foram adotadas no calendário nacional de vacinação, divulgadas pelo Ministério da Saúde. As alterações valem para as seguintes vacinas: hepatite B, poliomielite, pneumocócica 10-valente, hepatite A, HPV e meningocócica C – conjugada.

Entre as vacinas que tiveram alterações está a usada contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) que passa a ter duas doses no esquema vacinal, e não três como anteriormente. Com a modificação meninas, com idade entre 9 e 13 anos, devem receber a segunda dose seis meses após a primeira, deixando de ser necessária a administração da terceira dose. No entanto, as mulheres com HIV entre 9 a 26 anos devem continuar recebendo o esquema de três doses.

O esquema vacinal contra pneumonia sofreu alterações em relação à quantidade de dose na vacina pneumocócica 10-valente. A partir de agora a aplicação será realizada em duas doses, aos 2 e 4 meses, seguida de reforço, preferencialmente, aos 12 meses, mas poderá ser tomada até os 4 anos. Essa recomendação também foi tomada em virtude dos estudos mostrarem que o esquema de duas doses mais um reforço tem a mesma efetividade do esquema três doses mais um reforço.

Em relação à vacinação contra meningite, haverá mudança na meningocócica C (conjugada), que protege as crianças contra meningite causada pelo meningococo C. O reforço, que anteriormente era aplicado aos 15 meses, passa a ser aplicado aos 12 meses, preferencialmente, podendo ser feito até os 4 anos. As primeiras doses da meningocócica continuam sendo realizadas aos 3 e 5 meses.

Já a vacina contra a poliomielite deixa de ser Vacina Oral contra Poliomielite (VOP) na terceira dose, administrada aos seis meses, e passa a ser Vacina Inativada contra Poliomielite (VIP).

Portanto, a criança recebe as três primeiras doses do esquema – aos dois, quatro e seis meses de vida – com (VIP), de forma injetável. Já a vacina oral poliomielite (VOP) continua sendo administrada como reforço aos 15 meses, quatro anos e anualmente durante a campanha nacional, para crianças de um a quatro anos.

Também houve alteração da faixa etária para imunização contra hepatite A, que passa a ser dose única aos 15 meses, podendo ser administrada até os 23 meses. Essa mudança é para reduzir o número de vacinas injetáveis administradas em uma mesma visita ao serviço de saúde, e o desconforto decorrente delas. É importante destacar que as mudanças não comprometem o propósito de proteção da criança.

Na vacina contra hepatite B a principal diferença está na ampliação do público-alvo. A vacina agora é ofertada para toda a população, independente de idade ou condições de vulnerabilidade.

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